quinta-feira, 21 de agosto de 2014

O ESTADISTA


Um assunto novo: A Política. Teve inicio nesta semana o horário político no radio e na televisão. Sobre a importância ou (dês)importância dele, muita gente já comentou, está comentando ou Irá comentar. É necessário, sim, mas precisa rever seu conteúdo, ser mais educativo, mais formador de opiniões.

Queremos refletir sobre a figura mais importante do processo político: o Estadista. Será que eles existem? Não, não existem. Se existem, ainda estão perdidos por aí..

Há muitos estudos a respeito. Filósofos, sociólogos, jornalistas especializados, têm cuidado do assunto. As livrarias possuem seções inteiras com livros de todos os tipos de comentários a respeito.

Nosso espaço é pequeno. Resta-nos uma síntese. Assim, o Estadista não é um político comum. Ele é antes de tudo um sonhador, pois visualiza do futuro da sociedade. Ele administra para as gerações que virão. O Estadista é o político por excelência. É aquele que atendendo o chamado da sociedade, vai cuidar dela.

O político comum, exatamente aquele que estamos acostumados a ver e se apresentar nos meios de comunicação e que está representando a sociedade nas casas legislativas e nos poderes país.

Há uma diferença sideral entre o Estadista e o político. O Estadista, como dissemos, governa para o futuro, pensando no coletivo, no bem comum. O político para o presente, para o individual, para ele próprio. O Estadista não é um político profissional, de carreira, isto é, não faz da política uma profissão, ao contrário dos políticos comuns, que movem céus, terra e mares, para permanecerrm no poder.

Estamos carentes de Estadistas e plenos de políticos comuns. O que tínhamos, logo perdemos: Eduardo Campos (foto). O que nos dá segurança para tal afirmação foi a reação do povo simples, que ao se sentir desamparado e sem perspectiva, chorou muito sua morte precoce. Eduardo Campos tinha traços de Estadista, sua fala era diferente, já tinha mostrado, em parte, na prática, quando governou seu estado (Pernambuco). É certo que Estadistas e políticos seguem caminhos semelhantes para chegarem ao poder. As semelhanças terminam aí.

Porém, os Estadistas precisam ser descobertos e sustentados por uma sociedade educada. Um povo educado não interessa ao político comum, pois este o confrontará no futuro. Da mesma forma que políticos comuns não gostam de obras de infra-instrutora que desaparecem quando prontas. E a sustentação acontece com a preservação dos valores humanos, com a concepção do bem comum, da educação ambiental, do fim das desigualdades e da violência em todos os seus matizes.

A formação política do povo, tal qual a preparação do Estadista é um projeto de longo prazo, pois infelizmente, a geração atual está perdida.



Imagens: Google

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