segunda-feira, 11 de agosto de 2014

DIAMANTES E PESSOAS


Diamantes valem muito e fazem o imaginário, especialmente de mulheres que anseiam por tê-los entre suas jóias, ainda mais quando os recebem como provas de amor de seus amados.

Os diamantes valem muito e movimentam milhões mundo afora. Envolvem instituições, empresas e até o crime organizado.

Mas, não isso não interessa agora...

O que interessa mesmo é que pessoas são como diamantes, pois são dilapidadas durante a vida. O diamante demora horas para ficar pronto para se tornar a maravilha que a mulher gosta de ver e ter. As pessoas demoram a vida inteira para estarem prontas para vencer a vida e na vida.

Os diamantes são dilapidados pela paciência e arte arte  do dilapidador. Este tenta visualizar os sonhos e os desenhos de quem vai usá-lo, quanto ele for transformado em joia.

As pessoas são formadas pelas experiovivências, que começam no ato de sua concepção. É desejável que uma vida comece sempre como um ato de amor. Duas pessoas se amam profundamente e desse amor nasce uma nova vida. Assim deve ser a vivência do sexo, ato supremo do amor entre duas pessoas. Muitas vezes vidas são geradas de forma violenta ou sem o consentimento pleno de uma das partes. A mulher é sempre o elo mais fraco da corrente.

É no ventre materno que a “dilapidação” começa. Se vida foi gerada com amor e por amor, é um bom começo. A infância até a puberdade é, também, um período crítico. É a fase em que se solidifica na mente da criança os valores vividos em família. Após esta fase começa a puberdade, ou a fase hormonal, ou a adolescência, ou a “aborrescência”, fase em que o amor familiar e os exemplos de ética e cidadania, são  fundamentais para a formação do caráter da pessoa.

A dilapidação é um processo contínuo... Nunca termina... Ah!, Sim... Termina com o ocaso da vida, ou melhor, com a morte. Ai, não tem mais jeito.

Dilapidação é colheita, é formação. Pode-se escolher o plantar, mas nunca o quê colher. Caminhos bons levam a bons destinos. O contrário também é verdade. Assim, muita gente se perde... e culpam os pais!

Os diamantes são violentados para se tornarem jóias raras, admiradas e desejadas. A vida nem sempre é amável para com as pessoas. Violenta-as, purificam-nas no calor do fogo (sofrimento) e com as dores dos problemas, pois as soluções de uns geram novos problemas e assim por diante. É o processo contínuo...

Porém, uma coisa é certa: pessoas felizes, realizadas, consolidadas, vitoriosas, valem muito, mas muito mais que um diamante. 

Quem as conhecem, façam o favo de preservá-las como amigas.



Imagem: Google.

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