quinta-feira, 23 de outubro de 2014

AS LEIS E A LIBERDADE


As leis e as normas de conduta, foram e são necessárias para o ordenamento social, isto é, para o bom funcionamento da sociedade. Porem devem ser suficientemente claras que todos as conheçam, as cumpram de forma igualitária. Isso não é socialismo, mas democracia ética.

As leis e as normas de condutas, quando éticas, democráticas e igualitárias não excluem e não privilegiam pessoas, as quais, literalmente, são iguais perante elas. Perdoem-nos a redundância.

Se algumas pessoas de uma determinada sociedade estão prejudicadas, excluídas ou tratadas desigualmente (uma única que seja, ou um grupo minoritário), essa sociedade não é justa, não é ética, não é ordenada, não é verdadeira.

A essência da sociedade verdadeiramente ética é o respeito pela liberdade de seus membros. Por outro lado, tal direito gera consequentemente o dever de se respeitar os limites, as fronteiras, onde começam a liberdade dos outros.

Os grandes líderes da História, os estadistas, os verdadeiros condutores dos povos sempre abominaram e sempre combateram sistemas políticos injustos. Tais sistemas gestaram leis frágeis para dos dominadores e fortes para os dominados.

O viver livremente traz em seu bojo o forte sentimento de solidariedade. Esta tem como fontes o amor, a religiosidade, o conhecimento, a cultura, a amizade, a doação... É processo de evolução.

As leis não podem escravizar pessoas nem permitir a escravização... Muito menos o domínio de um grupo, estamento ou classe social sobre outros. Democracia ética implica respeito pelas minorias e dar voz e vez a elas.

A partir de uma sociedade verdadeiramente ética, fundamentada em leis, normas (justas e aplicáveis a todos em igualdade) e autoridades sóbrias, as pessoas podem pensar em superá-las, colocando-se acima delas. Com isso, elas (as leis) passam a ser apenas bússolas, sinais norteadores... Os aparatos de segurança e de punição não consomem os vultosos recursos, que são redirecionados aos setores mais diretamente ligados ao bem-estar comum.

Por exemplo: não se gastaria com tantas prisões e o dinheiro utilizado para a saúde, educação, saneamento básico e outros serviços necessários à população.

Uma sociedade em que as leis e as normas de conduta são justas, sinais apenas, abre espaço para o bem estar de todos (como dissemos) e todos podem atingir o seu fim último (ou o primeiro, como quiserem) que é a felicidade plena.

O respeito, o amor ao outro antecede a lei. Quando isso é realidade, a lei fica em segundo plano.

Vamos nessa?



Imagem: Google.

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