terça-feira, 7 de outubro de 2014

PUNHOS FECHADOS OU MÃOS ABERTAS


Haja controvérsias... Não queremos entrar em méritos psicológicos, pedagógicos, filosóficos, sociológicos, religiosos e outros que tais... Apenas uma contribuição...

Punhos cerrados (ou fechados) lembram vitória, poder, persistência, força. Assim procedem as grandes pessoas, os grandes líderes, políticos, os safados... Foi muito comum gestos como esses registrados pela mídia, quando registravam pessoas proeminentes da sociedade brasileira, entram ou saindo das prisões, por determinação da suprema justiça. Punhos fechados, imagens lindas, ganharam conotações negativas... E fazem nos lembrar das pessoas egoístas, fechadas em si mesmas, centralizadoras... Aquelas que não sabem dar, oferecer, ajudar...

Mãos abertas nos levam às imagens opostas. Mãos abertas são aquelas que oferecem, que ajudam, que acolhem.

Mãos abertas podem gerar idéias (e isso é real) de prodigalidade, aquelas pessoas que nada retém, tudo dá. Pessoas pródigas não podem assumir responsabilidades legais, como casamentos ou compra de imóveis. São impedidos pela justiça que lhe negam a maioridade, a maturidade.

Deixando esse lado à parte, mãos abertas são muito mais importantes e necessárias que ou punhos cerrados ou fechados. Pessoas simpáticas, empáticas, alegres, amigas, não conseguem viver com os punhos fechados.

Da mesma maneira, pessoas arrogantes, egoístas, antipáticas, ridículas, presunçosas, nojentas, pedantes, esnobes, prepotentes, não conseguem abrir as mãos para oferecer ou acolher pessoas.

Punhos fechados não cumprimentam pessoas. Os lavradores não semeiam nem colhem. Não acariciam... Nas piscinas se transformam em “cabos de martelo” e o destino é fundo.

Mãos abertas abrem portas, cuidam, amam, semeiam, colhem... Fazem amigos, portanto, correm menos riscos de sofrerem de solidão.

É certo que não devemos ser pródigos, pois precisamos nos preparar para o futuro.

Vamos terminar com o ensinamento do arquiteto e escultor argentino, ativista dos direitos humanos, Prêmio Nobel da Paz de 1980, Adolfo Perez Esquivel:
“...Não se pode semear de punhos fechados”



Imagem: Google.

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