sexta-feira, 17 de outubro de 2014

ENTRE O NASCER E O MORRER



A vida é uma linha tênue que liga o nascer ao morrer. Há muitos que não chegam a nascer, vitimados pela ação da biologia humana, nos chamados abortos naturais, ou pelas mãos humanas e criminosas que provocam o aborto consentido.

Ouros nascem mal cuidados e vivem pouco. Outros tantos têm a vida ceifada por “n” fatores e não chegam à maturidade. Assim acontecem porque escolheram caminhos tortuosos da aventura pela aventura, dos vícios, das drogas, do descontrole financeiro, da criminalidade, enfim.

O intervalo entre o nascer e o morrer, chama-se viver.

Ter saúde, paz e alegria... Amar obter sucesso pessoal e profissional...
Executar ações de voluntariado... Gerar e educar filhos... São conseqüências éticas do ato de viver (bem).

Assim sendo, a vida tem sentido e dá pleno significado ao ato de amor que a gerou. A ciência explica... Mas tem um “quê” de mistério que remete ao milagre divino, ao milagre da vida.  Compreender esse “tal” sentido da vida, esse milagre escapa à razão puramente humana,

Tantas pessoas não vivem, apenas sobrevivem, tamanho é o sofrimento que sentem na pele, causados por terceiros, ou por elas mesmas, quando escolheram mal as sementes e perceberam que os frutos não foram o que esperavam. E mais, descobrem que o tempo, implacável, não permite novo recomeço.

Quando ainda dá tempo dá tempo de corrigir os rumos, a escolha certa, é um novo “nascer”. Se nada acontecer e a vida seguir no marasmo do sofrimento, então a morte já chegou. São pessoas que se suicidam e continuam numa espécie de vida vegetativa, vivendo por viver.

Não é que o “Autor” do milagre da vida quer.

E é bom que aqueles “mortos-vivos” que tentam (e as vezes conseguem) destruir outras vidas com menosprezo, inveja, injuria, violência, maledicência, ironia, traição, mentira, são duplamente criminosos: matam-se e destroem vidas alheias...

Não são criminosos aqueles que atentam contra as vidas alheias?

Entre o nascer e o morrer há um espaço para ser feliz, contribuir para a felicidade de outras pessoas, para fazer acontecer, para ser história, para deixar o anonimato.

Pois, então, repensemos a nossa posição nos caminhos da vida. Há sinais, indicações, estacionamentos proibidos, limites de velocidade.  Nesses caminhos as multas pesam muito e, na maioria das vezes, delas não cabem recursos.


Imagem: Google.


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