quarta-feira, 5 de novembro de 2014

BRAÇOS CRUZADOS



Quando falamos em “braços cruzados” logo vem à mente a ideia de greve. Tal grupo de trabalhadores ou trabalhadores de determinada empresa “cruzaram os braços”, estão em greve por tais e tais motivos.

Sem entrar no mérito da legalidade ou não de uma greve, “cruzar os braços” pode dizer muita coisa ou emitir uma série de recados e sinais.

É uma linguagem corporal, e os psicólogos selecionadores (recrutadores) se utilizam dessa linguagem como uma das ferramentas para determinar se aquela pessoa é indicada ou para a função que estão procurando.

É muito comum uma criança “cruzar os braços” numa atitude de rebeldia, bronca, birra...

Num diálogo social, a postura de “cruzar os braços” indica ou sinaliza a indisposição de aceitar a opinião alheia.

Em qualquer situação, conversas, ambientes como o de festas, confraternizações, reuniões religiosas, o ato instintivo de “cruzar os braços” emite o sinal de alerta de que algo está errado e aquela pessoa não está se sentindo bem ou inadequada naquele lugar.

“Cruzar os braços” é uma postura voluntária quando se trata de situações com como as greves. E é comum numa assembléia sindical os trabalhadores presentes se postarem diante dos discursos de braços literalmente cruzados. Nos movimentos mais radicais a pré-disposição é de, inicialmente, não aceitar qualquer proposta, não dialogar, manter a greve para mostrar aos patrões o quanto são (ou estão) fortes... E com isso obter deles o que querem.

No demais da vida também é assim. Porém, a atitude é mais instintiva, involuntária e espontânea, pois faz parte das características individuais e específicas das pessoas.

Não resta dúvida que as pessoas com essas características precisam se cuidar. “Cruzar os braços”, dificultar um diálogo, dando dicas negativas a um selecionador (em caso de entrevista de emprego, por exemplo), é-lhes prejudicial e fecham portas.

Portanto, atenção aos conselhos de pessoas bem mais vividas e especialistas em relações interpessoais. Descruzar sempre os braços, se policiar em relação a isso. Sempre que notar que está de “braços cruzados”, descruze-os... Treine isso...

Perceba que com os braços abertos é muito mais fácil acolher, abraçar, ser receptivo, esbanjar alegria...

... E abrir portas!



Imagem: Google.

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