quarta-feira, 19 de novembro de 2014

PESSOAS DESCONTÍNUAS

É comum encontrarmos pessoas descontínuas,,,, Aquelas inconstantes, indecisas, que fazem escolhas e se arrependem,... Pessoas inconformadas com a própria sorte, pessoas pessimistas...

Pessoas que procuram emprego numa determinada área e nele não permanecem porque não “gostaram” da atividade.... Pessoas que enfrentam a dura batalha  do vestibular e antes do primeiro ano (ou do segundo semestre) já fala em mudar de curso porque “este não dá, não combina comigo”...

Assim vai acontecendo nos vários campos da atividade humana. Não se fixam em relacionamentos permanentes, pois têm dificuldades em “aceitar” o outro como ele é.  São pessoas egocêntricas, exigentes, detalhistas...

Pessoas que tentam, tentam, tentam e erram, quando não desistem. É preciso acertar de vez em quando.

Sabemos que recomeçar é preciso.  Na grande guerra da vida algumas batalhas não são vencidas. Nesses casos recuar é importante para rever as estratégias tanto de defesa como de ataque. E o processo de desconstruir uma realidade e reconstruí-la com bases nas novas realidades. Assim é a vida de pessoas normais, equilibradas emocionalmente e maduras.

A questão menos importante não é buscar culpados. Famílias desestruturadas, pais ou mães que abandonaram o lar, crises que marcaram a existência. Porém, o mundo está pleno de exemplos de pessoas que superaram dificuldades semelhantes e se tornaram pessoas extraordinárias e se realizaram plenamente na vida.

O que a maioria das pessoas desconhece é que a carência afetiva, o maior dos males que afetam as pessoas imaturas, tem cura no amor que se dá. Não adianta a pessoa carente rolar no chão, gritando que é carente. Ninguém vai acudi-la. O jeito mesmo é ter atitude de oferecer amor, alegria, acolhimento e paz... Gratuitamente.  O retorno vai ser imediato e em quantidade e intensidade muito maior.

Pessoas descontínuas são imaturas, infantilizadas, porque não cresceram ou cresceram apenas fisicamente, não emocionalmente.. Precisam de ajuda.

Mas aí a polemica é grande. Todos sabem que pessoas desequilibradas precisam de ajuda, menos elas próprias. A ajuda externa (de amigos, de parentes, de religiosos, de especialistas) há de ser aceita e desejada por elas mesmas. Nada imposto de fora dará o resultado desejado.

Pessoas descontínuas sofrem, são infelizes e solitárias... O que fazer? Sentar e chorar... E torcer para que elas se reencontrem num determinado trecho da vida.



Imagem: Google.

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