quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

IDEIA FIXA


A “Ideia Fixa”, uma manifestação particular de uma questão maior, que é o TOC, Transtorno obsessivo Compulsivo, que afeta uma grande número de pessoas.

Muito se fala sobre o TOC. Trabalhos, comentários, reportagens, entrevistas praticamente esgotam o assunto diariamente.

Seguem algumas considerações a respeito das pessoas que têm Ideias Fixas sobre determinados assuntos.... E delas não abrem mão, pois não cessam de focarem nelas, considerando-as seu patrimônio intransferível.

O aspecto doentio nem é tão grave, mas que impacta diretamente na personalidade das pessoas, especialmente na sua arrogância e seu orgulho...

Pessoas com Ideia fixa não aceitam perdas... Muito menos serem contrariadas. Enervam-se e torna o relacionamento com elas uma chatice. Não são capazes de reavaliar os seus pensamentos e não consideraram as idéias dos outros. Vivem na “mesmice... Antes, de qualquer coisa, são dignas de pena, pois trazem na alma um histórico do complexo inferioridade e de infantilidade.

Quando, carregadas por ímpetos de maldade, de dissimulação, tornam-se perigosas e ainda mais indesejáveis. Porém, uma coisa não justifica a outra. São pessoas encrenqueiras, que arrumam confusões e estão sempre achando que alguém no mundo lhe deve uma resposta, uma explicação, ou uma satisfação.

Pessoas fragilizadas pelo seu histórico de desmandos e desencontros psicológicos ao longo da vida precisam de ajuda profissional, de terapias. Ou auxílios de pessoas especialistas em gente, como sacerdotes, pastores, religiosas, professores e conselheiros familiares.

Pessoas conscientes de que são assim, precisam rever seus posicionamentos, suas posturas, suas maneiras de ser. Eventualmente procurar ajuda.

Tanto neste quanto no outro caso, é estreitamente necessário o “querer” das pessoas. Da mesma forma que é muito complicado tratar um consumidor de drogas quando ele não quer, não deseja ser tratado, o mesmo acontece com os portadores de TOC. A princípio, essas pessoas são senhoras de si mesmas e acham que não são ou estão doentes. Não é fácil penetrar no seu mundo e transformá-la de dentro para fora.

Enquanto isso vamos convivendo com pessoas difíceis, tendo que aturá-las, ou fugindo delas, até  para evitarmos escândalos, tumultos e outros tipos de “barracos”.

Assim não dá...


Imagem: Google

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