domingo, 8 de fevereiro de 2015

RIR OU CHORAR


Ninguém vive sem problemas. Já nascemos apanhando, pois quando saímos da barriga da mãe, a primeira coisa que o médico faz é bater na nossa bunda para nos fazer chorar. Choramos e todos choram juntos, de alegria. Festa, só festa.

Nos primeiros seis ou sete anos da nossa vida, em geral (tem gente que com ela isso não é assim) vivemos sob proteção da mãe. Hoje esse tempo está sendo reduzido drasticamente, tendo em vista a criação de creches e escolinhas, que de alguma maneira cuidam das crianças para as mães trabalharem. Mas é numa parte do dia. Já à tardinha as crianças estão todas em casa, em torno de suas mães.

Somos a espécie animal que mais tempo vive colado à sua mãe. Na natureza, todas as espécies de animais, despacham seus filhotes o mais rápido possível. Logo os filhotes aprendem por si só a sobreviverem. Nós temos que passar por dois processos educativos: o processo da família, cuja participação dos pais e das pessoas mais velhas é fundamental para preparar o filho para a vida em sociedade; e o processo escolar que “deveria” complementar a educação familiar com as informações necessárias para que o menino ou menina possa entrar no mercado de trabalho e realizar-se pessoal e profissionalmente.

Em cada fase da nossa vida enfrentamos problemas diferentes ou próprios da idade, maiores ou menores, de acordo com a maneira que os encaramos.

Uns choram, lamentam, transformam seus problemas em “cavalos de batalha”, tentando atrair para si a atenção. Tais pessoas acabam se tornando chatas, ridículas, e, não raras vezes, apenas são dignas de pena... E têm mais dificuldades para solucionar os problemas

Outras pessoas têm astral elevado e fazem pilherias de seus problemas, sem, é claro, deixá-los de enfrentá-los. Com certeza essas pessoas têm mais facilidade de superar suas dificuldades, pois, simpáticas, encontram mais portas abertas em suas caminhadas.

As pessoas que remoem seus problemas são lamentosas, chorosas, introspectivas. Encontram menos portas abertas, pois são negativas e “repelentes”.

Dos problemas jamais nos livraremos... Resta repensar a maneira de lidarmos com eles. Eles terão de ser resolvidos, com a consciência clara de que a solução de um gera outros... E assim por diante.

Rir ou chorar... O riso, a pilheria, o zombar-se de si mesmo, reforçando a autoestima é o melhor caminho.  Chorar não é proibido... Que o choro aconteça nos momentos solidão e tristeza, que são necessários.  Porém, quando em público é bom demonstrar uma disposição alegre para enfrentar a vida.

E como diz Cora Coralina "...o importante é o dcidir".



Imagem: Google

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