quarta-feira, 8 de julho de 2015

A DERROTA DO BRASIL PARA A ALEMANHA COMPLETOU UM ANO


Neste dia 8 de Julho completou-se um ano daquele fatídico jogo, em Belo Horizonte,  no Estádio Mineirão, em que a Seleção  Brasileira foi derrotada vergonhosamente pela Seleção da Alemanha pelo incrível placar de 7 a 1.

Muito se comentou muito se comenta e muito se comentará a respeito... Não resistimos à tentação de registrar, também, a nossa contribuição.

Não é de hoje que o Brasil vem perdendo a sua seleção (em letras minúsculas propositalmente)... Por “n” razões, todas aventadas, levantadas e de domínio público.

Então, desde que o capitalismo entrou no futebol e ele se transformou num “negócio”, inclusive para a televisão, a grande mídia, o espírito esportivo, o ânimo, as suas emoções, a paixão, o espetáculo pelo espetáculo, foi dando lugar para o “mercado”.

A seleção brasileira virou vitrine, não é mais a “seleção brasileira”, mas a seleção da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), de seus patrocinadores, dos empresários dos jogadores (senhores de escravos) e da TV majoritária que detém os direitos de transmissão dos jogos. Nada mais que isso.

Os jogadores são os “gladiadores” modernos, com a diferença que não lutam até a morte, mas ”dão o sangue” em seus times e mandam às favas a seleção de seu país, onde um povo inteiro está ávido por emoções e alegrias...

A derrota para a Alemanha é emblemática. Muitos fatores estão envolvidos (escalações pré-determinadas, falta de conjunto, falta de preparo psicológico, teimosia do técnico e tantas outras). E marca o rompimento definitivo das relações afetivas do povo com sua seleção.

Caiu a mascara: a pseuda seleção deixou de ser nacional para da CBF, com suas negociatas, nada mais. A CBF é uma entidade privada, uma empresa que precisa ter lucro em seu negócio “master” que é o futebol...

Há um ano, após as falsas lágrimas, os jogadores voltaram para seus clubes e hoje corremos o risco de não sabermos quem são. Conhecemos melhor aqueles em quem a grande mídia insiste em focar os holofotes.

A desclassificação da Copa América é a confirmação de tudo. E um sinal... Primeiro, os jogadores antes de voltarem para seus clubes foram à festas e shows, como se nada tivesse acontecido. Precisavam curtir suas férias, relaxar, certamente sob a orientação de seus donos (ou melhor, de seus empresários). Segundo, a Copa América é uma preparação para as Eliminatórias da Copa de 2018. Não nos iludamos, corremos o risco de ficarmos de fora, pela primeira vez na história do nosso futebol.

Quer dizer: nem para vitrine a nossa seleção está servindo...

Portanto, não temos mais Seleção com “S” maiúsculo... E o futebol como um todo “caindo pelas tabelas”. O futebol do interior, o grande celeiro de craques, morrendo à míngua.

O que fazer? Nada... O ideal seria baixar a audiência da TV  e não consumir os produtos dos patrocinadores, para que o futebol deixe de ser considerado um fenômeno de mídia  (Utopia... Sabemos que é). Excluir os dirigentes atuais? Uma boa medida.

...E aprender bem o que a Alemanha tem a ensinar, principalmente como estrutura das categorias de base...

Por fim: como é mesmo a escalação atual da “nossa” seleção?



Imagem: Google

Nenhum comentário:

Postar um comentário