quinta-feira, 30 de julho de 2015

A DERROTA SÃO PAULO EM BELO HORIZONTE (ECOS DOS 7 A 1?)

Alexandre Pato cabeceia e faz o gol em Victor. Foi o único gol do Tricolor no Mineirão (Foto Chiri/sãopaulofc.net)

Vamos mais uma vez meter o nosso bedelho nesse assunto...

A partida entre o São Paulo Futebol Clube e o Clube Atlético Mineiro, nesta quarta-feira, dia 29 de Julho de 2015, caracterizou-se por um time jogando bem, no caso o São Paulo e o outro fazendo gol, segundo a imprensa especializada.

Dá o que pensar... Por que um time joga bem, mas não faz gol e o outro, embora na ponta da classificação se mostra inferior, mas é o que faz gol?

É o retrato atual do futebol brasileiro: sem capacidade de reação... Os times são treinados para fazer o mínimo. É ruim falar de “antigamente”, é o jeito, pois não há como não fazer comparação.

Hoje o futebol é burocrático, científico, treinado à exaustão, condicionado. Aliás, é essa a expressão mais comum no meio futebolístico: condicionamento físico. Como os jogadores são preparados como produto de exportação.

O São Paulo entrou em crise porque não conseguiu produzir uma “safra” suficiente no ano passado para completar seu orçamento.  E nesse ano, já vendeu vários jogadores para garantir a receita anual, desorganizando o time. Ficando o técnico Osório com o “abacaxi”  nas mãos.

Voltando à preparação física, percebemos que os atacantes do São Paulo não tinham pernas suficientes para concluir as jogadas cruciais diante do gol do Atlético. Pareciam exauridos... (ou treinados à exaustão!).

Quem não faz, toma! É o jargão comum no futebol... Foi o que aconteceu com o time do São Paulo... O Atlético continuou inferior, mesmo depois de ter marcado três gols.

A preparação física, ou melhor, o condicionamento, está matando o futebol brasileiro, se é que ainda não morreu. O futebol é profissional, marcado, ensaiado, sem alegria... É isso mesmo, está faltando a alegria em campo para criar, mostrar os jogadores as habilidades inatas, próprias do brasileiro.

No passado era assim: a criatividade era mais importante que o condicionamento físico. O técnico orientava no sentido de mostrar o melhor caminho em campo, e o jogador era livre para improvisar, criar alternativas para se livrar do seu marcador.

Os times não temiam tomar gols, pois tinham a confiança que marcariam os gols para vencer as partidas. O São Paulo, nesse jogo, não teve a capacidade de superação, muito menos habilidade e criatividade.

Foi o São Paulo que perdeu... São os ecos dos 7 a 1, na copa do ano passado.

Abaixo o condicionamento!... Arriba a alegria e criatividade!... E a capacidade de superação!...



Imagem: Google

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