segunda-feira, 27 de julho de 2015

RECÉM-NASCIDOS

(A pessoinha da foto é Rebeca, nascida a 16 de Julho de 2015)

É sempre uma grande alegria a chegada de uma nova pessoinha... Recém-nascida... Nem é preciso falar das emoções, das expectativas, das angústias, dos sofrimentos, especialmente da mãe, que conviveu com ela no ventre por meses a fio. Quase 40 semanas... Dia após dia...

Fruto do amor, uma criança recém-nascida é, sem dúvida, um exemplo do milagre da vida, do milagre próprio do amor, da presença divina entre nós... Um mistério, ainda que a medicina possa acompanhá-la pari-passu o seu desenvolvimento intrauterino.

A filosofia, de maneira simplista,  nos ensina que uma criança recém-nascida é uma “tábua rasa”, isto é, intelectualmente está limpa, nada possui e tem tudo para aprender e apreender. É um ser “a vir-a-ser”... Mais um mistério, pois não sabemos o quê ou quem ela será.

Seus pais esperam dela o melhor possível. Colocam nela suas esperanças, seus sonhos... Em muitos casos os seus próprios... Mas sabemos que um ser humano é composto de três grandes partes: a herança genética de seu pai, a herança genética de sua mãe e uma parte que é dela própria, colocada nela pela natureza ou por Deus.

O futuro do recém-nascido será determinado pela junção desses fatores mais as condições de vida que terá no seio de sua família, do tipo de relacionamento que vivenciará e especialmente do equilíbrio emocional de seus pais, ainda que por circunstâncias específicas, passem a viver separados, pois essa é a condição da família hoje em dia.

Os seres humanos, ao contrário dos animais, são extremamente dependentes de seus pais... Por longos anos necessitam da presença deles, às vezes, pela vida inteira. Nos casos normais em que os filhos saem de casa nos tempos corretos, permanecem os laços familiares...

Os pais têm enorme responsabilidade na formação dos seus filhos. O que acontece no relacionamento, nas posturas, nos usos e costumes determinam as posturas, os usos e costumes e a maneira deles se relacionarem em sociedade. É o processo educativo que deve ser complementado na escola.

Os recém-nascidos são esperanças. Podem ser decepções... Mas é a esperança que conta. E somos o que somos graças às nossas experiovivências positivas e negativas. Todas elas são válidas, quando utilizadas como aprendizados.

Não nascemos bonitos... (Esta não é a opinião de nossos pais). A beleza vem com o tempo... Então, sim, eles se tornam “gracinhas”, “belezinhas” e fontes de alegria, animação e principalmente de esperança...

Recém-nascidos significam continuação da nossa espécie. Há a preocupação com a qualidade de vida do planeta... Como será a vida  quando nós, os mais velhos, pais e avós, não estivermos mais por aqui?

Como já disse alguém: devemos nos preocupar, também, com  qualidade dos filhos que estamos oferecendo ao planeta.



Obs.:
A foto de Rebeca foi feita por sua mãe, Bárbara.

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