segunda-feira, 13 de julho de 2015

DIABETES... DISCIPLINA... CONSCIÊNCIA PESSOAL E POLÍTICA


Segundo os especialistas em linguagem, sua origem e evolução, todas as formas de falar estão corretas: o diabetes, o diabete, a diabete, a diabetes...  A palavra vem do grego clássico e significava sifão. A relação é que a diabetes é uma síndrome em que o líquido não permanece muito tempo no corpo, sendo logo eliminado pelos rins.

De lado essa discussão e sem entrar no mérito científico e medicinal dessa doença, sentimo-nos impelidos a conclamar nossos visitantes a uma conscientização verdadeira a respeito desse monstro (um dos muitos...) que ataca silenciosamente a saúde de mais de 300 milhões de pessoas no mundo, grande parte no Brasil.

A diabetes precisa ser melhor conhecida pelo cidadão comum. Ela mata devagarzinho (e é uma ilusão existir alguém que deseja morrer lentamente, sem pressa). Ninguém quer isso, muito menos agonizar numa cama, gemendo de dores e vendo partes de seu corpo corroídas.

Um dado importante: quase 50% dos atos médicos, como urgências em Pronto-Atendimentos, cirurgias cardíacas, renais, hemodiálises, tem como causa primeira, ou de fundo, a diabetes.

Uma criança má alimentada, sem controle, com excessos de doces, se aos 11 anos for diagnosticada com diabetes, aos 35 ela já estará dialítica, isto é, fazendo hemodiálise...

Os médicos orientam, as revistas, os programas de TV, as páginas especiais dos jornais de grande circulação, a internet, fazem a o mesmo alerta... Mas a doença continua sendo ignorada.

É preciso conhecimento, consciência pessoal e disciplina.

A diabetes é uma doença multidisciplinar, pois afeta praticamente todos os órgãos do corpo humano. E tem que se tratada também de forma multidisciplinar, envolvendo todas as especialidades médicas, mais educação física, enfermagem, nutrição, odontologia, podologia... Todas são fundamentais. E educação. Esta precisa começar desde cedo. Uma criança que vê seu pai ou seu avô o tempo todo na cama, morrendo lentamente, não pode ter uma vida normal.

E a participação do doente é fundamental...

É muito mais barato prevenir do que tratar. Nisso as autoridades políticas têm que ser cobradas. Muitos Secretários de Saúde Municipais não são médicos (são indicações políticas). E os que são médicos, não têm a consciência necessária para planejar e atacar a doença nos seus inícios.

A diabetes é uma doença grave que compromete grandes somas no tratamento e a, também, a vida familiar. O diabético não é doente sozinho... A família fica comprometida. É bom pensar no assunto.

O assunto vai longe e o espaço é pequeno... Mas fica o alerta: diabetes se trata com disciplina, obediência, comprometimento, consciência pessoal, consciência política.

Depois... Não adianta chorar!



Imagem: Google

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