terça-feira, 12 de janeiro de 2016

PAZ E FORÇA NÃO COMBINAM



Quando se fala em paz... Quando se recorda frases impactantes sobre a paz, como essas:

A paz não pode ser mantida pela força. Somente pode ser atingida pelo entendimento”. Albert Einstein

Se a paz não puder ser mantida com honra deixa de ser paz”. (Bertrand Russell)

Não há um caminho para a paz. A paz é caminho”. (Gandhi)

... logo vem à tona questões maiores como as relações internacionais, nas quais a paz está vinculada ao entendimento entre as nações, entre os povos, entre as civilizações.

De fato, paz lembra guerra, anterior ou não. Aliás, o está sempre em guerra. Com efeito, desde há séculos, a guerra é uma constante na vida da humanidade. Foram (e são) guerras motivadas por interesses de nações mais poderosas (fracas), cujas sociedades necessitam de produtos cujas posses estão nas mãos de nações menos poderosas e menos ricas.

As guerras são sempre imperialistas, isto é, de conquista e dominação. Em cima dessa ideia, tem sentido e motivação as frases de Einstein, Russell e Gandhi. A História tem mostrado que a paz é sempre conseguida com a aceitação da dominação de uma nação fraca pela não forte, portanto, uma paz sem honra. Uma paz conseguida pela força apenas adia a continuação da guerra.

O fim das grandes e pequenas guerras se dá pelo entendimento, pela negociação justa.

O mesmo princípio da conquista da paz pelo entendimento e não pela força pode (e deve) ser aplicado no micro universo das relações humanas, especialmente no micro universo do lar.

Nesses ambientes, essenciais para o equilíbrio social, Paz e força não combinam, como não combinam a presença da desigualdade, da exclusão, do domínio do forte sobre o fraco.

Não é possível uma amizade perfeita sem a aceitação da igualdade. Como não é possível, também, a paz e a harmonia do lar sem a igualdade, sem o respeito, sem a aceitação do papel de cada um nesse micro universo.

Os pais devem se amarem intensamente. Esse amor gera segurança e de equilíbrio nos filhos. O amor deve ser a base da autoridade equilibrada que os pais devem exercer sobre os filhos. Não a autoridade que massacra, mas a autoridade que convence. A paz chega como corolário de todo esse processo...

Esse é o caminho, como ensina Gandhi. A paz assim conseguida espalha-se pela sociedade e, pelo caminho da utopia, pode chegar às nações.

Um sonho quase impossível. Mas um sonho que faz caminhar.



Imagens: Google

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