“Decida-se, aja e enfrente as consequências,
porque nada de bom se fez neste mundo vacilando”.
Thomaz
H. Huxley
Qual é
a sua postura na hora da decisão? Vacilar? Parar? Olhar para trás? Ir em
frente?
A hora
da decisão é a uma das mais cruéis situações de solidão que um ser humano pode
viver. Não importam os sofrimentos, as angústias, as noites insones, o túnel
terrivelmente escuro... Já não adiantam mais os amigos, os livros de
auto-ajuda, os conselhos, as recomendações... Toda a preparação cai por
terra...
A hora
da decisão é o confronto de você com você mesmo. E você está só,
irremediavelmente só. A decisão é sua, a hora é aquela. Ou você decide, ou
decide... Ou o fracasso e o gosto amargo da indecisão serão mais pesos
acrescidos no seu duro fardo a carregar pela vida afora.
Sair de
casa... Mudar de emprego... Tirar satisfações com pessoas violentas... Fazer um
“barraco”... Dizer um não... Abandonar uma faculdade... Assumir sua
homossexualidade... Declarar o seu amor por uma pessoa... Terminar um
relacionamento que se arrasta por anos a fio...
Decisões
a serem tomadas na mais completa solidão...
É preciso ser forte. Forte para a decisão propriamente dita. Forte para
as conseqüências. A vida pode dar um salto em qualidade, mas, também, voltar à
“estaca zero” e ter de começar tudo de novo. Mas uma coisa é certa: ficará a
marca da coragem, a força para vencer os medos, a vitória sobre você mesmo (a).
Vacilar
pode ser fatal... E na maioria das vezes é fatal mesmo! Um passo em falso e tudo
dá errado. Portanto, no momento de agir, aja! Não olhe para trás. Muitos temem
abrir as portas do desconhecido, E quando o fazem percebem que são portas que
levam ao paraíso.
O
passado não deve assombrar o presente. Deve, sim, ensinar com os erros e também
( e mais ainda) com os acertos. Assim deve ser com os relacionamentos mal
conduzidos. Terminar, romper, é algo extremamente doloroso, especialmente em
ambientes marcados pelo patriarcalismo e/ou pelos valores culturais e
religiosos tradicionais. Romper significa vencer todas essas barreiras.
E as
consequências? Elas virão... Para o bem ou para o mal... Não há como controlar
as bocas e atitudes do povo. O importante é a sua segurança nas decisões
tomadas. E a sensação de vitória, o gosto doce da superação é inesquecível.
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