Há muitos tipos de esperanças...
Há a esperança resignada, aquela que as
pessoa aceita a situação em que está vivendo e resignadamente espera as coisas
acontecerem. Se aquilo que esperam, chegar... muito bom. Se não chegar, não
importa. O jeito é continuar esperando.
Há a esperança conformada. As pessoas se
conformam com a sorte, imaginam que merecem apenas aquilo, até que esperam
coisas melhores, mas não lutam, não dão um passo à frente na busca dos seus
sonhos.
Pessoas assim são pessimistas e fazem mal a
si mesmas e aos que estão ao seu redor. São negativas, se dizem “azaradas”, não
têm sorte, que tudo dá errado para elas, e que não vieram ao mundo trazidas
pela cegonha e sim por uma ave de mal agouro.
Para essas pessoas a esperança já morreu
antes delas nascerem.
O mundo precisa de pessoas que nutrem em si
mesmas a esperança inquieta. Aquelas que sentem que é preciso esperar, ter fé,
acreditar num mundo melhor para si e para a sociedade. Pessoas que acreditam na
existência de um ser superior, que está acima de todas as coisas e que orientam
suas vidas. Pessoas que são altruístas, que fazem o bem, que são solidárias,
que espalham alegria pelos caminham da vida.
Pessoas inquietas não se conformam, não se
resignam, não ficam presas à sua zona de conforto. Sua esperança é ativa,
participativa, cheia de planos, planos “A”, “B”, “C”, e tantas alternativas
quantas forem necessárias. Elas fazem acontecer, elas conduzem a sua própria
história, para elas não há um “talvez”...
Pessoas que nutrem essa esperança inquieta
são protagonistas da sua própria história. Isto é não ficam na dependência de
outros. Não são vítimas da “Síndrome de Gabriela”: ‘...Eu nasci assim, eu
cresci assim...”, Seguem o conselho de Scarlet O’Hara (quando as coisas não iam
bem para ela): “Por que chorar agora... Melhor chorar amanhã. Vou à luta...”
Para pessoas assim, de fato a esperança é a
última que morre. Ou melhor, é a penúltima, pois enquanto à vida consciente
ainda há tempo de batalhar pelos seus objetivos e a realização dos seus sonhos
e da sociedade como um todo.
Pessoas necessárias, que fazem falta ou
deixam saudade, pois não viveram em vão.
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