Frase que circula por
aí: “Ao subir na vida não pise nas
pessoas, pois na descida você vai encontrar com elas”.
A vida é um ciclo, o
mundo gira, há idas e vindas e até as “pedras
se encontram...”
Assim é a vida. Quem
nasce, cresce, é educado nos padrões da riqueza, não consegue valorizar as
pessoas que tiveram um processo de ida diferente. Pobreza não é sinônimo de
maldade ou de criminalidade... De muito menos sujeito ao preconceito. Ninguém é
culpado pro ter nascido nas condições em que nasceu. O preconceito é abominável
em todos os seus sentidos e formas.
Mas que têm suas
origens na pobreza tem lá suas vantagens... E das grandes. A questão aqui não é
fazer apologia, quer da pobreza ou da ignorância. A questão é “saber” da vida.
Nascer pobre,
vivenciar as necessidades humanas básicas, correr atrás das, vencer os
obstáculos, sobrepujá-los, crescer, adquirir conhecimento, cultura, trabalho na
profissão que goste, obter uma condição financeira inerente à dignidade humana,
é uma grande vitória e representa uma “senhora” vantagem em relação àquele que
nasceu em condomínio fechado, por exemplo.
Pessoas simples se
reconhecem mutuamente. Pessoas arrogantes, autoritárias, sofisticadas, cheias
de frescuras, “de não me toque nem me rele”, apesar de terem seus grupos de
convivência, são fortemente tendentes a artificialismos.
James C. Hunter, autor
do livro ”O Monge e o Executivo”, afirma neste mesmo livro, que os arrogantes e
autoritários são lentamente corridos em sua base de sustentação e o tempo se
encarrega de fazê-las ruir.
Quantos exemplos a
História registra de executivos que se arrogam insubstituíveis e absolutamente
necessários à empresa, são autoritários, arrogantes e lideram pelo método do
medo. São workaholics, isto é fanáticos pelo trabalho, são os primeiros a
chegar e os últimos a sair (isto de domingo a domingo). Num dado momento,
simplesmente são impedidos de adentrar a empresa e encaminhados ao Setor de
Recursos Humanos para assinar sua demissão, pois a empresa já não se interessa
mais pelos de seus “serviços”. Queda retumbante! O todo poderoso reduzido a
nada!
Pessoas simples são de
fácil convivência. Valorizam outras pessoas, não fazem pré-julgamentos, sabem
ser amigos, levam em consideração a sua, história de vida, suas superações,
suas vitórias, e oferecem a parte mais importante de seu corpo num relacionamento
saudável: o ombro amigo.
Pessoas simples sabem
amar no verdadeiro sentido do amor-amizade (philos, em grego), o amor desinteressado e desapaixonado. E são extremamente necessários neste mundo
endoidecido pelo egoísmo, pela indiferença, pela banalidade.
Só quem esteve lá,
sabe!
Imagem: Google
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