As leis e as normas de
conduta, foram e são necessárias para o ordenamento social, isto é, para o bom
funcionamento da sociedade. Porem devem ser suficientemente claras que todos as
conheçam, as cumpram de forma igualitária. Isso não é socialismo, mas
democracia ética.
As leis e as normas
de condutas, quando éticas, democráticas e igualitárias não excluem e não
privilegiam pessoas, as quais, literalmente, são iguais perante elas.
Perdoem-nos a redundância.
Se algumas pessoas de
uma determinada sociedade estão prejudicadas, excluídas ou tratadas
desigualmente (uma única que seja, ou um grupo minoritário), essa sociedade não
é justa, não é ética, não é ordenada, não é verdadeira.
A essência da
sociedade verdadeiramente ética é o respeito pela liberdade de seus membros. Por
outro lado, tal direito gera consequentemente o dever de se respeitar os
limites, as fronteiras, onde começam a liberdade dos outros.
Os grandes líderes da
História, os estadistas, os verdadeiros condutores dos povos sempre abominaram
e sempre combateram sistemas políticos injustos. Tais sistemas gestaram leis
frágeis para dos dominadores e fortes para os dominados.
O viver livremente
traz em seu bojo o forte sentimento de solidariedade. Esta tem como fontes o
amor, a religiosidade, o conhecimento, a cultura, a amizade, a doação... É
processo de evolução.
As leis não podem
escravizar pessoas nem permitir a escravização... Muito menos o domínio de um
grupo, estamento ou classe social sobre outros. Democracia ética implica
respeito pelas minorias e dar voz e vez a elas.
A partir de uma
sociedade verdadeiramente ética, fundamentada em leis, normas (justas e
aplicáveis a todos em igualdade) e autoridades sóbrias, as pessoas podem pensar
em superá-las, colocando-se acima delas. Com isso, elas (as leis) passam a ser apenas
bússolas, sinais norteadores... Os aparatos de segurança e de punição não
consomem os vultosos recursos, que são redirecionados aos setores mais
diretamente ligados ao bem-estar comum.
Por exemplo: não se
gastaria com tantas prisões e o dinheiro utilizado para a saúde, educação,
saneamento básico e outros serviços necessários à população.
Uma sociedade em que
as leis e as normas de conduta são justas, sinais apenas, abre espaço para o
bem estar de todos (como dissemos) e todos podem atingir o seu fim último (ou o
primeiro, como quiserem) que é a felicidade plena.
O respeito, o amor ao
outro antecede a lei. Quando isso é realidade, a lei fica em segundo plano.
Vamos nessa?
Imagem: Google.
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