Haja controvérsias...
Não queremos entrar em méritos psicológicos, pedagógicos, filosóficos,
sociológicos, religiosos e outros que tais... Apenas uma contribuição...
Punhos cerrados (ou
fechados) lembram vitória, poder, persistência, força. Assim procedem as
grandes pessoas, os grandes líderes, políticos, os safados... Foi muito comum
gestos como esses registrados pela mídia, quando registravam pessoas
proeminentes da sociedade brasileira, entram ou saindo das prisões, por
determinação da suprema justiça. Punhos fechados, imagens lindas, ganharam
conotações negativas... E fazem nos lembrar das pessoas egoístas, fechadas em
si mesmas, centralizadoras... Aquelas que não sabem dar, oferecer, ajudar...
Mãos abertas nos levam
às imagens opostas. Mãos abertas são aquelas que oferecem, que ajudam, que
acolhem.
Mãos abertas podem
gerar idéias (e isso é real) de prodigalidade, aquelas pessoas que nada retém,
tudo dá. Pessoas pródigas não podem assumir responsabilidades legais, como
casamentos ou compra de imóveis. São impedidos pela justiça que lhe negam a
maioridade, a maturidade.
Deixando esse lado à
parte, mãos abertas são muito mais importantes e necessárias que ou punhos
cerrados ou fechados. Pessoas simpáticas, empáticas, alegres, amigas, não
conseguem viver com os punhos fechados.
Da mesma maneira,
pessoas arrogantes, egoístas, antipáticas, ridículas, presunçosas, nojentas,
pedantes, esnobes, prepotentes, não conseguem abrir as mãos para oferecer ou
acolher pessoas.
Punhos fechados não
cumprimentam pessoas. Os lavradores não semeiam nem colhem. Não acariciam...
Nas piscinas se transformam em “cabos de martelo” e o destino é fundo.
Mãos abertas abrem
portas, cuidam, amam, semeiam, colhem... Fazem amigos, portanto, correm menos
riscos de sofrerem de solidão.
É certo que não
devemos ser pródigos, pois precisamos nos preparar para o futuro.
Vamos terminar com o
ensinamento do arquiteto e escultor argentino, ativista dos direitos humanos,
Prêmio Nobel da Paz de 1980, Adolfo Perez Esquivel:
“...Não se pode semear de punhos fechados”
Imagem: Google.
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