Histórias envolvendo
pessoas idosas, histórias tristes, alegres, engraçadas pululam na internet e
também no dia-a-dia.
A partir da publicação
do Estatuto do Idoso, que consagrou os direitos fundamentais a pessoa idosa e a
tomada de consciência tanto da sociedade quanto das próprias pessoas idosas, a
respeito desses direitos.
Não vamos discutir a
ideia de valor a respeito do grau dessa conscientização e do caminho a ser
percorrido para que o bem estar do idoso seja pleno e que as noticias tristes
não mais aconteçam.
Mas que tem fatos
engraçados, ah! Isso tem! E todos conhecem pelos um caso... Vamos relatar o
nosso.
Imaginemos a cena:
cidade de médio porte do interior... Horário de pico do final do dia, ônibus no
sentido centro-bairro absolutamente lotado... Gente saindo pelo “ladrão”.
Os bancos reservados
para os idosos e PNEs (Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais) ficavam
atrás da roleta.
O ônibus parado e o
motorista, certamente já acostumado com a rotina do horário, aguardava
pacientemente os passageiros entrarem. O cobrador , ao contrário, gritava
desesperadamente para todos que estavam em pé dessem o famoso “pacinho para
trás”.
Lá fora, no final da
fila, uma senhorinha começava a reclamar.
- Eu vou entrar nesse ônibus e estou vendo que no meu lugar tem uma moça
sentada. Não me interesse ela vai ter que sair.
Verdade, Num dos
bancos reservados para os idosos e PNEs estava uma jovem com muitas sacolas
(pareciam de roupas e sapados. Várias). E a senhoria falando para os quatro
ventos que sentaria no lugar dela.
E gente entrando no
ônibus... Depois de quase meia hora, quase o tempo do trajeto normal da linha,
eis que a nossa personagem principal apresenta ao cobrador o seu cartão de
idosa e avisa. Lentamente o ônibus recomeça lentamente a viagem
- Cobrador, avise aquela moça que eu quero o meu lugar. Não interessa...
Eu conheço a lei.
O cobrador, aliviado,
pois todos os passageiros estavam embarcados. Mas tinha ainda um abacaxi para
descascar: tirar a moça do banco para a senhorinha sentar. Fez isso com muito
jeito. E a moça, com “cara de paisagem” e que estava no banco da janela,
iniciou o “difícil” movimento de sair do banco, atropelar os passageiros que
estavam em pé, com seus pacotes...
E eis que o lugar foi
desocupado e ela se sentou, respirou fundo e ainda falou...
- Eu não disse? Esse
lugar é meu! Eu conheço a lei...
Não agradeceu à moça (certamente
muito p... da vida e constrangida por ter cometido a gafe). Nem se ofereceu
para ajudá-la a segurar alguns de seus pacotes.
Ela tinha nas mãos
apenas uma sacola de supermercado, com umas poucas coisas... Coisas da vida!
Imagem: Google.
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