A vida é uma linha
tênue que liga o nascer ao morrer. Há muitos que não chegam a nascer, vitimados
pela ação da biologia humana, nos chamados abortos naturais, ou pelas mãos
humanas e criminosas que provocam o aborto consentido.
Ouros nascem mal
cuidados e vivem pouco. Outros tantos têm a vida ceifada por “n” fatores e não
chegam à maturidade. Assim acontecem porque escolheram caminhos tortuosos da
aventura pela aventura, dos vícios, das drogas, do descontrole financeiro, da
criminalidade, enfim.
O intervalo entre o
nascer e o morrer, chama-se viver.
Ter saúde, paz e
alegria... Amar obter sucesso pessoal e profissional...
Executar ações de voluntariado... Gerar e educar filhos... São conseqüências éticas do ato de viver (bem).
Executar ações de voluntariado... Gerar e educar filhos... São conseqüências éticas do ato de viver (bem).
Assim sendo, a vida
tem sentido e dá pleno significado ao ato de amor que a gerou. A ciência
explica... Mas tem um “quê” de mistério que remete ao milagre divino, ao
milagre da vida. Compreender esse “tal”
sentido da vida, esse milagre escapa à razão puramente humana,
Tantas pessoas não
vivem, apenas sobrevivem, tamanho é o sofrimento que sentem na pele, causados
por terceiros, ou por elas mesmas, quando escolheram mal as sementes e perceberam
que os frutos não foram o que esperavam. E mais, descobrem que o tempo,
implacável, não permite novo recomeço.
Quando ainda dá tempo
dá tempo de corrigir os rumos, a escolha certa, é um novo “nascer”. Se nada
acontecer e a vida seguir no marasmo do sofrimento, então a morte já chegou.
São pessoas que se suicidam e continuam numa espécie de vida vegetativa,
vivendo por viver.
Não é que o “Autor” do
milagre da vida quer.
E é bom que aqueles
“mortos-vivos” que tentam (e as vezes conseguem) destruir outras vidas com
menosprezo, inveja, injuria, violência, maledicência, ironia, traição, mentira,
são duplamente criminosos: matam-se e destroem vidas alheias...
Não são criminosos
aqueles que atentam contra as vidas alheias?
Entre o nascer e o
morrer há um espaço para ser feliz, contribuir para a felicidade de outras pessoas,
para fazer acontecer, para ser história, para deixar o anonimato.
Pois, então,
repensemos a nossa posição nos caminhos da vida. Há sinais, indicações,
estacionamentos proibidos, limites de velocidade. Nesses caminhos as multas pesam muito e, na maioria
das vezes, delas não cabem recursos.
Imagem: Google.
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