Ninguém vive sem
problemas. Já nascemos apanhando, pois quando saímos da barriga da mãe, a
primeira coisa que o médico faz é bater na nossa bunda para nos fazer chorar.
Choramos e todos choram juntos, de alegria. Festa, só festa.
Nos primeiros seis ou
sete anos da nossa vida, em geral (tem gente que com ela isso não é assim)
vivemos sob proteção da mãe. Hoje esse tempo está sendo reduzido drasticamente,
tendo em vista a criação de creches e escolinhas, que de alguma maneira cuidam
das crianças para as mães trabalharem. Mas é numa parte do dia. Já à tardinha as
crianças estão todas em casa, em torno de suas mães.
Somos a espécie animal
que mais tempo vive colado à sua mãe. Na natureza, todas as espécies de
animais, despacham seus filhotes o mais rápido possível. Logo os filhotes
aprendem por si só a sobreviverem. Nós temos que passar por dois processos
educativos: o processo da família, cuja participação dos pais e das pessoas
mais velhas é fundamental para preparar o filho para a vida em sociedade; e o
processo escolar que “deveria” complementar a educação familiar com as
informações necessárias para que o menino ou menina possa entrar no mercado de
trabalho e realizar-se pessoal e profissionalmente.
Em cada fase da nossa
vida enfrentamos problemas diferentes ou próprios da idade, maiores ou menores,
de acordo com a maneira que os encaramos.
Uns choram, lamentam,
transformam seus problemas em “cavalos de batalha”, tentando atrair para si a atenção.
Tais pessoas acabam se tornando chatas, ridículas, e, não raras vezes, apenas
são dignas de pena... E têm mais dificuldades para solucionar os problemas
Outras pessoas têm
astral elevado e fazem pilherias de seus problemas, sem, é claro, deixá-los de
enfrentá-los. Com certeza essas pessoas têm mais facilidade de superar suas
dificuldades, pois, simpáticas, encontram mais portas abertas em suas
caminhadas.
As pessoas que remoem
seus problemas são lamentosas, chorosas, introspectivas. Encontram menos portas
abertas, pois são negativas e “repelentes”.
Dos problemas jamais
nos livraremos... Resta repensar a maneira de lidarmos com eles. Eles terão de
ser resolvidos, com a consciência clara de que a solução de um gera outros... E
assim por diante.
Rir ou chorar... O
riso, a pilheria, o zombar-se de si mesmo, reforçando a autoestima é o melhor
caminho. Chorar não é proibido... Que o
choro aconteça nos momentos solidão e tristeza, que são necessários. Porém, quando em público é bom demonstrar uma
disposição alegre para enfrentar a vida.
E como diz Cora Coralina "...o importante é o dcidir".
Imagem: Google
Amei!
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