Deus
nos livre! Pessoas azedas: nem elas se aguentam!
Os
dicionários definem o azedo e o azedume como um cheiro muito forte que causa
mal estar, “embrulha” o estômago e causa azia. Produtos muito ácidos, como o
limão, causam essa sensação, tornando difícil chupá-lo, mesmo havendo
indicativos de que ele faz bem à saúde.
Falando
em cheiro ruim, o azedume também identifica perfumes que não são tolerados por
certas pessoas que têm uma rejeição maior a esse tipo de cheiro. São os
perfumes de olor acre, forte, azedo.
Há uma
brincadeira (de mal gosto) que vem do tempo das bandinhas que tocavam nos
coretos das praças das cidades do interior e dos desfiles militares. Diz a
brincadeira que se você desejar desafinar um tocador de tuba é só chupar ou
simular que está chupando um limão na frente dele. Dizem que ele desafina
mesmo! Mas é legal não fazer isso.
Como o
azedume provoca nas pessoas uma expressão própria de quem está passando mal,
ele passou a identificar pessoas que apresentam “cara” feia, mesmo estando bem
de saúde. São os caras chatos, os chamados “azedões”.
Tais
pessoas são amarguradas, infelizes, fechadas, sisudas, negativas, ácidas,
críticas, inconformadas com tudo e com todos, pessimistas, ásperas, estúpidas,
grosseiras, mal humoradas, ríspidas, indelicadas e outros tantos “adjetivos”.
Dá para
compreender que pessoas assim são detestáveis, impróprias para o convívio
social, aliás, como dissemos no inicio, nem elas mesmas se aguentam. Pessoas
assim são chamadas de “estraga prazeres” e são capazes de gerar azinhavre até
em fechaduras de aço inoxidável. Imagine nos relacionamentos interpessoais. São
infelizes e o destino delas é inexoravelmente a solidão.
Será
que pessoas azedas têm chances de serem felizes. Sim, claro que têm! Há um
caminho longo a percorrer. E não é qualquer antiácido efervescente e com sabor
de frutas que vai resolver. O primeiro passo é o conhecimento, ou melhor, o
autoconhecimento. É um momento difícil, pois essas pessoas precisam se reconhecer
azedas e inadequadas ao convívio social. Pode ser até que necessitem de ajuda
externa como padres, pastores, psicólogos ou psiquiatras.
E uma
das grandes dificuldades é que as pessoas azedas, como as arrogantes,
autoritárias e soberbas “se acham” o centro do universo e, portanto, não são
elas que precisam mudar e, sim, o universo no qual está inserido. Aí começa a
ficar difícil. Porém, insistimos: o autoconhecimento é essencial, bem como a
tomada de consciência de é preciso mudar. E mudar de dentro para fora, pois, a
“cara azeda” é o reflexo da alma azeda, do espírito azedo e da mente azeda.
Mas é
bom fazer a experiência da mudança. De repente a luz no fim do túnel não é um
trem em sentido contrário. Pode ser a luz de uma nova vida!
Imagem:
Google
Nenhum comentário:
Postar um comentário