Bisonho
é um dos personagens da Turma do Ursinho Puff. Ele é o Burro Cinzento, as vezes
Azulado, com pernas bem curtas, com orelhas caídas e crina negra. Não tem calda
e usa uma falsa, presa por um prego. Usa também um laço rosa na ponta dessa
calda. Também é conhecido como Ió.
O mais
importante são as características desse personagem... Pessimista, deprimido, resmungão, nada satisfeito com as coisas ao
seu redor. Triste e sarcástico, suas frases mais comuns são: “...Incrível, nunca achei que fosse dar certo”...
“Fim de linha... Nada a fazer... Sem
esperança das coisas melhorarem... Parece até sábado à noite, lá em casa...”
Bisonho
se transformou em sinônimo de uma série de situações humanas, como soldado
inexperiente ou recruta, pessoas inseguras, preguiçosas, pessimistas,
desanimadas com tudo.
Além
disso, revela uma pessoa desatenta, infantil, que pouco nada se interessa por
conhecimento. Parecendo um idiota, nada compreende, não percebe movimentos e
sentimentos ao seu redor, por isso tudo que faz tem mais chances de dar errado.
Ao
volante, a pessoa bisonha leva uma mula atrás da outra. No futebol, o jogador
bisonho perde gols incríveis e logo vai para o banco de reservas e depois
transferido para um clube menor do interior (quando, não, alijado da prática
esportiva).
O
vendedor bisonho perde clientes... O marido bisonho perde a esposa e
vice-versa. O estudante bisonho nada aprende e fica para trás nos estudos. O Padre
e Pastor bisonhos fatalmente perderão fiéis.
Pessoas
assim, amargas, exalando aquele sentimento de fracasso constante são fortes
candidatas à infelicidade, à solidão, à depressão. E depressão é um perigo! Ser
bisonho constitui uma carga muito pesada para quem é, e para aqueles que com
ele convive. É preciso pensar nisso.
A
solução vem da mesma Tuma do Puff. Exemplo o Tigrão. Personagem animado, para cima,
otimista, exatamente ao contrário do Bisonho.
Como
prudência e caldo de galinha não causam diarreia, todo cuidado é pouco. Não a
irresponsabilidade. Nada de exageros. Não ser “Bisonho” demais nem “Tigrão”
demais. Moderação e equilíbrio, eis a chave.
Isto
porque são necessários, sim, animação, otimismo e fé na vida. Mas com pés no chão. Estabelecer metas, ter
consciência da “missão” e construir uma “visão” de horizonte, de futuro.
É preciso
acordar, ouvir os conselhos, crescer, dar um passo adiante. Assumir-se como
tal. E como tal procurar ajudas, quer profissional (psicológica, psiquiátrica
ou religiosa) ou de amigos ou de grupos de grupos de convivência. Desde que
sejam sérios e comprometidos com a felicidade dos outros.
Imagem: Google
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