quarta-feira, 20 de novembro de 2013

AMOR AO PRÓXIMO


Uma das mais importantes regras da maioria das religiões e que tem impacto direto na vida social é o amor ao próximo. No Cristianismo ele é muito forte, pois foi expresso pelo próprio fundador Jesus Cristo na célebre frase “ama teu próximo como a ti mesmo”. E Ele ensina em várias passagens descritas pelos Evangelistas a forma de expressá-lo na prática.

Muitos homens e mulheres assumiram a condição de amar plenamente as pessoas, tornaram-se ícones e fizeram essa  idéia sobreviver no tempo e ainda hoje é tão forte quanto necessário.  Ninguém esquece, e são unanimidades as figuras de Madre Tereza de Calcutá, no mundo e de Irmã Dulce, no Brasil. Outros exemplos estão por aí. Basta um olhar mais atento ao nosso redor e na História da Humanidade.

Não vou entrar no mérito das definições de amor. Quero apenas me fixar no “no amor ao próximo”, que hoje é o mesmo que solidariedade e altruísmo.

Para que eu possa me dedicar às pessoas que necessitam de mim, preciso ter, antes de tudo, uma disposição íntima, um desprendimento, uma humildade, uma simplicidade, para poder olhar para quem está do meu lado e sentir que essa pessoa precisa de mim. Eu preciso desejar para as pessoas o que eu quero p’ra mim. Eu preciso fazer para elas que eu desejo que elas me façam.

Hoje, há as formas modernas de necessidade, não apenas a necessidade clássica, marcada pela pobreza. Pessoas de qualquer nível social necessitam de algo, em algum momento. Todas as pessoas precisam de nosso amor-doação, que é a solidariedade, o amor-ágape.

Há “n” formas de amar ao próximo. Jamais devo me sentir ou me apresentar superior às pessoas. A solidariedade me leva a me colocar ao lado delas.


E nem é necessário perguntar às pessoas se elas estão precisando. Basta olhar para elas. Os olhares tristes, perdidos em algum ponto no horizonte, comunicam muito mais que palavras.

Ativo minha solidariedade na partilha do tempo, no ouvir as angústias das pessoas, suas tristezas, suas alegrias, suas decepções e esperanças. Orientá-las quando as situações exigem ou possibilitem.

Expressar o meu amor, na assistência às necessidades materiais momentâneas, uma eventual falta de dinheiro, de remédio, de uma viagem emergencial; ou temporárias, orientando-as na busca de um emprego ou aperfeiçoamento profissional para se predispor a uma melhoria salarial ou busca de novas oportunidades.

São incontáveis as possibilidades. Todos passam por situações assim. Todos. Não precisa ser religioso praticante... Basta despertar esse sentimento de amor, que muitas vezes está adormecido dentro nós.

É triste, muito triste, ver pessoas sofrendo, principalmente os mais próximos e especialmente os amigos.


São João da Cruz, um dos mais importantes doutores da igreja assim se expressou: “...No entardecer da vida seremos julgados pelo amor...”.

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