quarta-feira, 13 de novembro de 2013

PALHAÇO


Estou te imaginando, Palhaço, meu amigo...
Estou te vendo, pois estás sempre em minha mente.
És simpático, és alegre...
Conheço tua história...

Tens andado pelas estradas, pelas vilas, pelas cidades, pelas praças,...
Alegrando, animando gentes de todas as idades, especialmente as crianças.

Lá na Roma Antiga, estavas nas esquinas fazendo estripulias, alegrando as multidões, fazendo-as esquecer os desmandos dos imperadores.

Andastes pelos palácios, onde já fostes “bobos da corte”, desentediando aqueles ambientes frios, políticos, marcados pela etiqueta e pela corrupção.

Ah! Meu amigo palhaço...
Tua vida não tem mudado. Vieram os circos. Ganhastes mais platéias.
Tua maquiagem o diferencia....
Tuas roupas extravagantes, antigamente cheias de palha, permitem-lhe as “palhaçadas”...
Que divertem as crianças,
Que fazem rir os grandes,
Que geram fantasias, sonhos...

Ah! Meu amigo palhaço...
Causas medos, traumas, superstições, nunca superados...
És amado, nunca odiado, às vezes evitado.
És ingênuo...
Uns te acham não tão confiável...
És comparado aqueles que não levam as coisas a sério

Ah! Meu amigo palhaço...
Sei que és humano...
Sei que sonhas... És responsável...
Sei que choras, ri, preocupa-te com aqueles que amas.
Sei que amas: tua gente, teu trabalho...
Sei que no palco dás tudo de ti, que és autêntico, puro de alma...

Ah! Meu amigo palhaço...
Não desistas de tuas palhaçadas,
Não te preocupes com os medos,
Continues fazendo sonhar, rir, chorar, pois tu és aquele que ainda ajuda a fazer a vida ter sentido.







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