segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O HUMANO E SUA RELAÇÃO COM DEUS



“A grandeza de um ser humano depende da intensidade de suas relações  com Deus” – Antoine Saint Exupéry

Nesses tempos de festas, muitas festas, confraternizações, comidas, bebidas, passeios, muitas risadas e tapinhas nas costas, algo fica muito evidente no relacionamento interpessoal: a sensibilidade.

Sim, de fato... As pessoas ficam mais propensas ao abraço, ao perdão, à reconciliação. Fala-se muito em Jesus, fala-se na simplicidade da história de seu nascimento. As músicas dão o tom místico a tudo. Os templos (de qualquer confissão religiosa) ficam lotados. Todos querendo mostrar as roupas novas, os sapatos brilhantes, os cintos com fivelas reluzentes...

As cidades estão enfeitadas, as lojas lotadas, as crianças fazendo birras e as sacolas atravancam o trânsito nos calçadões da vida.

Mas não esta dúvida que são tempos bonitos, inesquecíveis. Mas são tempos que passam...

Passadas as euforias, a vida tem de recomeçar e continuar... Apesar das dívidas acumuladas nos períodos festivos.

As pessoas voltam ao normal, retomam os trabalhos, replanejam as dívidas e as condições de vida continuam as mesmas de antes, umas boas, outras más, outras ainda dissimuladas... E o relacionamento com o Deus de suas crenças colocado no mesmo patamar anterior. Sim, tudo passa!

Para os cristãos, Deus criou o homem à sua imagem e semelhança... Portanto, Deus e homem pertencem à mesma família.

Ah! Como seria bom se as pessoas pudessem refletir um pouco mais a importância de sua relação com o divino, Fazendo eco ao apelo de Saint-Exupéry, que percebeu isso e deixou escrita a sua percepção.

A religiosidade é fundamental para a formação do caráter humano. Aliás, diviniza-o, tornando-o elemento chave para a construção daquilo que o mundo atual mais precisa: a paz.

A paz, como já disseram tanta gente que fizeram diferença na história da humanidade, como base de tudo, começa dentro de cada um para projetar-se nos próximos mais próximos, que são os membros de sua família e depois expandir-se para todo o meio social.

Não estamos fazendo proselitismo em favor desta ou daquela confissão religiosa... Mas insistimos na crença, na religiosidade, para que o ser humano seja mesmo superior ao mero animalismo.  

Todos nós trazemos em essência aspectos primitivos de animalismo que foram minimizados pela espiritualidade, pela consciência, pela cultura, pelo humanismo. Tudo isso nada mais é do que a presença da divindade em nossa vida. 

A violência, a banalização, a traição, a mentira, a arrogância,  o machismo, o autoritarismo, o preconceito, são sinalizações de um caminho inverso, isto é de afastamento da religiosidade. É o resgate do primitivismo que faz tanto mal à sociedade.



Imagem: Google

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