Estarmos sempre alegres...
Ou prontos para a alegria... Eis um dos segredos para expressar a nossa
felicidade de viver. Um dos caminhos para viver essa realidade é mantermos
sempre viva a criança que vive dentro de cada um de nós.
A criança é
espontânea, atenta aos brinquedos e às brincadeiras. Ela abraça, beija, sorri,
corre, saltita, faz carinho... A criança sonha, constrói paraísos... É claro
que um adulto não pode ser assim. Isso beira à insanidade.
Mas a criança que nós
já fomos, que nós já vivemos e fizemos todas as estripulias inerentes a essa
idade, permanece dentro de nós (de prontidão) e nos ajuda a transformar nossos
momentos bons em momentos de alegria e felicidade. Adultos, podemos
materializar os sonhos colimados na infância (ou parte deles).
A sisudez do rosto,
demonstrando seriedade em excesso, ou tristeza, ou preocupações outras que a
vida nos apresenta, inibe a criança brincalhona e feliz que vive dentro de nós.
Seriedade demais e alegria espontânea não combinam, não interagem.
A conversa entre duas
pessoas, uma sisuda e outra alegre, espontânea, não fui, não rende, não segue,
não se consuma, pois as bases são diferentes, os argumentos são diferentes, os
objetivos são diferentes...
Nesse caso os iguais
se atraem... Entre os sisudos rola a conversa fúnebre, negativa, de
reclamações, de críticas, de pessimismo enfim...
Já num ambiente
alegre, a situação é muito diferente. Reina, enfim, o otimismo. Mas é preciso
cuidado. Não pode ser um otimismo irresponsável. Há uma realidade na sociedade
atual que é preocupante. Violência, corrupção, exclusão, apatia política.
O otimismo responsável
é fundamental para fortalecer as pessoas e superar as dificuldades presentes.
Mas não se é otimista sem o resgate da criança que está dentro de nós.
E nada custa sermos
alegres, espontâneos, brincalhões... Faz bem a nós mesmos e aos que estão
próximos. É fazermos parte do círculo virtuoso, da corrente do bem, da alegria,
do otimismo. É um contraponto àquela situação de desânimo, de pessimismo, do
círculo vicioso, da negatividade.
A vida é curta ou
longa, dependendo do ponto de vista. Às vezes as horas, os dias, as noites, são
extremamente longa quando estamos sofrendo. Noutros momentos o tempo passa
muito rápido, se eles são bons e felizes. Assim, não vale a pena curtirmos o
sofrimento.
Vale sim, vivermos intensamente a cada momento, com alegria,
deixando fluir a criança feliz que está dentro de nós.
Imagem: Google.
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