São muitos e muitos
escritos a respeito da mulher, referindo-se à sua fragilidade, submissão,
desconsideração, fortaleza, beleza, missão em relação à família, à
procriação... Suas lutas pela emancipação, feminismo, igualdade, direitos...
São muitos, muitos mesmos, teses e mais teses...
Em relação à passagem
de Jesus de Nazaré pela terra e, principalmente, nos seus últimos dias, no
momento de sua morte e na ressurreição, igualmente há referências em que Jesus
valoriza a mulher e resgata sua importância como ser humano (igual ao homem).
São várias as
passagens bíblicas em que Jesus se relaciona com as mulheres ao mesmo nível dos
homens, numa sociedade essencialmente machista como a judaica.
Há o episódio do poço
de Samaria em que Ele chama a mulher para ser sua discípula. Na família de
Lázaro gostava de conversar com as irmãs dele. Numa pregação em Betânia,
permitiu que uma mulher tida como “pecadora” ungisse seus pés.
Jesus curou a sogra de
Pedro, curou, também, a mulher que sofria de hemorragia há anos e “ousou” tocar
suas vestes e ressuscitou, diante do descrédito de todos, a filha do chefe da
sinagoga.
E o episódio de Maria
Madalena? É enigmático e simbólico. Não a julgou, apenas a compreendeu, a
acolheu e a ensinou. “Vá e corrija seus caminhos”. Ela se converteu numa das
suas mais fiéis seguidoras. Nesse episodio, Jesus a chamou de “mulher”, isto é,
colocando-a num patamar acima da pecha de ”pecadora” (Que belo exemplo!).
No momento da cruz
Jesus elegeu sua mãe, chamando-a, também, de “mulher”, como mãe da humanidade,
a nova Eva, e colocando-a sob os cuidados de João, o “Apóstolo Querido”. Em
quem estava lá, além de Maria e João? Maria Madalena. Foram elas que O
retiraram da cruz e O colocaram no túmulo. Foram elas que testemunharam o túmulo
vazio.
E tem mais: logo em
seguida à ressurreição Ele mesmo apareceu às mulheres ainda assustadas e sem
entender o que estava acontecendo e as orientou a levar a noticia de sua
vitória sobre a morte aos demais discípulos.
Alguns registros das
posturas de Jesus em relação às mulheres. Como verdadeiro mestre e dotado do
pleno sentido da autoridade, primeiro fez, deu o primeiro exemplo, o primeiro
passo.
Se a humanidade
continuou evoluindo e ao mesmo tempo preservando a ideia do preconceito e da
inferioridade da mulher, foi por mera ignorância em relação aos exemplos do “Mestre
dos Mestres”, ou por interesses mesquinhos e desumanos.
Entretanto, uma
releitura da vida de Jesus, permite perceber que com Ele se abriram novas
perspectivas de igualdade e dignidade humanas...
Imagem: Google
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