Quando falamos em
“braços cruzados” logo vem à mente a ideia de greve. Tal grupo de trabalhadores
ou trabalhadores de determinada empresa “cruzaram os braços”, estão em greve
por tais e tais motivos.
Sem entrar no mérito
da legalidade ou não de uma greve, “cruzar os braços” pode dizer muita coisa ou
emitir uma série de recados e sinais.
É uma linguagem
corporal, e os psicólogos selecionadores (recrutadores) se utilizam dessa linguagem
como uma das ferramentas para determinar se aquela pessoa é indicada ou para a
função que estão procurando.
É muito comum uma
criança “cruzar os braços” numa atitude de rebeldia, bronca, birra...
Num diálogo social, a
postura de “cruzar os braços” indica ou sinaliza a indisposição de aceitar a
opinião alheia.
Em qualquer situação,
conversas, ambientes como o de festas, confraternizações, reuniões religiosas,
o ato instintivo de “cruzar os braços” emite o sinal de alerta de que algo está
errado e aquela pessoa não está se sentindo bem ou inadequada naquele lugar.
“Cruzar os braços” é
uma postura voluntária quando se trata de situações com como as greves. E é
comum numa assembléia sindical os trabalhadores presentes se postarem diante
dos discursos de braços literalmente cruzados. Nos movimentos mais radicais a
pré-disposição é de, inicialmente, não aceitar qualquer proposta, não dialogar,
manter a greve para mostrar aos patrões o quanto são (ou estão) fortes... E com
isso obter deles o que querem.
No demais da vida
também é assim. Porém, a atitude é mais instintiva, involuntária e espontânea,
pois faz parte das características individuais e específicas das pessoas.
Não resta dúvida que
as pessoas com essas características precisam se cuidar. “Cruzar os braços”,
dificultar um diálogo, dando dicas negativas a um selecionador (em caso de
entrevista de emprego, por exemplo), é-lhes prejudicial e fecham portas.
Portanto, atenção aos
conselhos de pessoas bem mais vividas e especialistas em relações
interpessoais. Descruzar sempre os braços, se policiar em relação a isso.
Sempre que notar que está de “braços cruzados”, descruze-os... Treine isso...
Perceba que com os braços
abertos é muito mais fácil acolher, abraçar, ser receptivo, esbanjar alegria...
... E abrir portas!
Imagem: Google.
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