É comum encontrarmos
pessoas descontínuas,,,, Aquelas inconstantes, indecisas, que fazem escolhas e
se arrependem,... Pessoas inconformadas com a própria sorte, pessoas
pessimistas...
Pessoas que procuram
emprego numa determinada área e nele não permanecem porque não “gostaram” da
atividade.... Pessoas que enfrentam a dura batalha do vestibular e antes do primeiro ano (ou do
segundo semestre) já fala em mudar de curso porque “este não dá, não combina comigo”...
Assim vai acontecendo
nos vários campos da atividade humana. Não se fixam em relacionamentos
permanentes, pois têm dificuldades em “aceitar” o outro como ele é. São pessoas egocêntricas, exigentes,
detalhistas...
Pessoas que tentam,
tentam, tentam e erram, quando não desistem. É preciso acertar de vez em
quando.
Sabemos que recomeçar
é preciso. Na grande guerra da vida
algumas batalhas não são vencidas. Nesses casos recuar é importante para rever
as estratégias tanto de defesa como de ataque. E o processo de desconstruir uma
realidade e reconstruí-la com bases nas novas realidades. Assim é a vida de
pessoas normais, equilibradas emocionalmente e maduras.
A questão menos
importante não é buscar culpados. Famílias desestruturadas, pais ou mães que
abandonaram o lar, crises que marcaram a existência. Porém, o mundo está pleno
de exemplos de pessoas que superaram dificuldades semelhantes e se tornaram
pessoas extraordinárias e se realizaram plenamente na vida.
O que a maioria das
pessoas desconhece é que a carência afetiva, o maior dos males que afetam as
pessoas imaturas, tem cura no amor que se dá. Não adianta a pessoa carente
rolar no chão, gritando que é carente. Ninguém vai acudi-la. O
jeito mesmo é ter atitude de oferecer amor, alegria, acolhimento e paz... Gratuitamente.
O retorno vai ser imediato e em
quantidade e intensidade muito maior.
Pessoas descontínuas
são imaturas, infantilizadas, porque não cresceram ou cresceram apenas
fisicamente, não emocionalmente.. Precisam de ajuda.
Mas aí a polemica é
grande. Todos sabem que pessoas desequilibradas precisam de ajuda, menos elas
próprias. A ajuda externa (de amigos, de parentes, de religiosos, de
especialistas) há de ser aceita e desejada por elas mesmas. Nada imposto de
fora dará o resultado desejado.
Pessoas descontínuas
sofrem, são infelizes e solitárias... O que fazer? Sentar e chorar... E torcer
para que elas se reencontrem num determinado trecho da vida.
Imagem: Google.
Nenhum comentário:
Postar um comentário