A experiência da dor é
expressamente única. Não vamos adentrar nos méritos científicos, médicos ou
biológicos da dor. Ela pode ter, sim, uma explicação lógica... Mas tal
explicação não vai além da individualidade, das características pessoais, do sistema
metabólico e das condições emocionais de cada um.
A dor é, em última
análise, inexplicável. Ela fere, incomoda, incapacita, irrita, desloca,
aliena...
Para quem a sente ela
é a maior de todas. Uma dor maior, mais intensa, torna-se única. E cada um tem
uma experiência própria de uma grande dor.
Segundo os
especialistas há três tipos de dor:
Dor nociceptiva,
aquela que vem dos traumas, pancadas, queimaduras e dos ferimentos em geral...
Dor neuropática,
aquela originária por lesão ou doença neurológica. São doenças que tendem de se
tornarem crônicas... E a dor também...
Dor psicológica, em
que a origem da dor é emocional e se manifesta a partir de pequenos estímulos,
envolvendo ansiedade, medo, tensão e outros.
Portando, há dor e há,
também, dores. Há pessoas feridas por armas pérfurocontundentes, (facas,
punhais e balas) que nada sentem. Outros relatam uma sensação de calor, seguida
de desfalecimento. A dor ultrapassa os sentidos.
Imaginamos que a dor
intensa ela se estabelece nos limites dos sentidos. Os fortes suportam fortes
dores... Os mais sensíveis logo perdem os sentidos, desmaiam... Há também
aqueles que se defendem da dor, entregando-se ao pânico.
Num estado de dor,
pensar nela é um agravante. A dor aumenta, o sofrimento idem. Ter a certeza que
a dor é apenas sintoma, consequência... Assim, é preciso buscar as causas. Se
já se tem as causas, tratá-las nos sintomas e nas origens, principalmente nas
origens.
É importante não negligenciar
a dor como sintoma. Entre milhões de exemplos dessa negligencia (caso
verdadeiro) um homem de meia idade durante dois dias reclamou do chamava
queimação na “boca do estômago” e pedia a esposa o chá de boldo. A queimação
aumentava e ele pedia chá cada vez mais forte. Resultado: nada era relativo ao
aparelho digestivo e, sim, um infarto que o levou à morte.
Buscar o socorro
médico não é “frescura”, mas questão de sobrevivência, de direito humano...
A dor (ou dores) é,
realmente, um caso sério!
Imagem: Google
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