A arte de bem viver é
também a arte e bem relacionar-se. Um
bom relacionamento não é uma estrada de mão única. É, sim, uma estrada de mão
dupla.
De formar alguma,
devemos ficar estáticos, de braços cruzados, esperando que as coisas aconteçam
em nossas vidas. Já comentamos aqui os impactos e conseqüências da atitude de
viver com os “braços cruzados”. Eles são empecilhos para a construção de
relacionamentos saudáveis.
Em qualquer forma de
relacionamento, amizade, profissional, voluntariado e a dois, nenhuma das
partes devem entrar pela metade. Aquela história de metade da laranja não mais
tenha sentido. É preciso a vontade, a disposição da inteireza, da completude.
Os bons
relacionamentos acontecem quando as partes não são partes, mas inteiras. Somos o que somos... Essa é a nossa grande
verdade... Não dá para esconder de ninguém por muito tempo.
Porém, podemos aperfeiçoar
num crescente constante, mas jamais escamotear o que somos em essência. Com o tempo a nossa chatice, a nossa arrogância,
bem como a nossa bondade, a nossa abertura, o nosso acolhimento, o nosso
altruísmo...
Para as partes
envolvidas, isto é, para as pessoas que se envolvem nos relacionamentos sociais
e para aquelas que desejam construir um relacionamento a dois, importa muito a
compreensão, a aceitação, a disposição de aperfeiçoar o outro.
A inteireza, a pessoa
inteira, do jeito que ela é, precisa ser visível para o outro... Da mesma forma
a completude, que é a disposição de um completar o outro. Bons relacionamentos
são o resultado de uma somatória mágica em que um mais um não são dois uma um
novo um mais forte, mais completo, mais feliz.
Os amigos se somam,
também, com os inteiros e não em partes. Por isso as grandes e verdadeiras
amizades são perenes eternas. Por isso que amigos são como sol: mesmo em dias
nublados, sabe-se que eles estão lá.
Mas a verdade deve ser
dita:
Os bons
relacionamentos também são resultados de reciprocidade, de aceitação mútua... e
também de correção sincera e honesta de rumos. Assim as pessoas crescem e
constroem seus futuros...
Nos bons
relacionamentos não há passados a serem esquecidos, mas reconciliados. O
passado só deixa de assombrar alguém se esse alguém se reconcilia com ele,
aceitando, compreendendo e virando a página.
Nos bons
relacionamentos há sempre um ombro amigo, um apoio, presença constante,
especialmente nos momentos difíceis.
O que sobra? Mais
alegria, mais felicidade, mais paz, esta a grande conquista da vida de cada um.
Imagem: Google.
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