A música é uma das
mais importantes artes desenvolvidas pelo ser humano. Desenvolvidas ou
descobertas...
Na pré-história,
quando os seres humanos conquistaram a domesticação de animais e plantas,
tornaram-se sedentários, eles aprenderam
agradecer aos entes superiores, sobrenaturais, as suas conquistas,
especialmente as colheitas abundantes e as boas caças, fatos fundamentais para
a sua sobrevivência. Surgiram os rituais místicos, até hoje registrados em
pinturas rupestres nas cavernas e são estudadas pelos antropólogos, paleólogos
e paleontólogos. Tais rituais compreendiam danças e emissões de sons muito
semelhantes às músicas.
Assim, desde muito
cedo na história, a música começou a fazer parte dos seres humanos em todas as
suas atividades. Eles, observando a natureza, perceberam que animais grandes e
pequenos e os pássaros emitem sons e dançam para atrair as fêmeas para o
acasalamento.
Os homens e as
mulheres aprenderam a cantar, quando perceberam que sentiam algo diferente pelo
outro. Estavam compreendendo o amor. Não só o amor, mas a alegria, a tristeza,
o agradecimento à divindade pelos benefícios conseguidos. A música passou a
fazer parte do ser humano, passou a ser uma arte.
Com o tempo foi se
descobrindo que a música era (e é) muito mais que uma simples manifestação
externa. Ela tem a força de atuar no âmago do ser, transformando a maneira de
ser, agir e pensar. Tem o poder de curar!
Assim pensa William
Shakespeare a respeito da música:
“O homem que não tem a música dentro de si e que não se
emociona com um concerto de doces acordes é capaz de traições, de conjuras e de
rapinas”.
Podemos ir um pouco
mais longe. Os animais, agindo pelo instinto, cantam e dançam para se
defenderem ou procriarem, isto é por amor. Os homens que não consideram a
música, não dão importância a ela, não permite que ela invada e atue no seu
sentimento, nem animais podem ser considerados, pois é uma ofensa à
natureza.
Homens insensíveis à
música ou a qualquer outra arte podem ser mentirosos e se juntam em grupos para
a prática de maldades... Portanto, são perigosos para a sociedade.
Precisamos reinaugurar
a era da sensibilidade, da boa música, do bom livro, do bom teatro, do bom
cinema. Aridez? Já basta a destruição
das florestas, o secamento dos rios e das represas, a desertificação
substituindo o verde e o desaparecimento dos animais, fonte do equilíbrio
natural, que, aliás, falta aos humanos.
Imagem: Google
Adorei!!!
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