Uma história do
cotidiano (autor desconhecido), conta que uma mãe estava diante do espelho se
maquiando para uma reunião festiva, observada pela filhinha de mais ou menos
cinco anos.Esta, inquieta pela demora da mãe a questionou:
- Mãe a senhora está se pintando tanto, por quê?
- Ora filha é para ficar bonita...
- Mas, mãe, por que não fica?
A linda ingenuidade da
criança certamente não disfarçava a ansiedade da demora em ir para a festa, mas
não deixa de revelar algumas “pequenas” (ou grandes verdades).
É lógico que a
maquiagem, de fato, pode “maquiar” ou esconder algumas imperfeições naturais,
no rosto, impróprias para determinados momentos e que são tão exploradas pela
mídia televisiva.
Chega-se ao tempo em
que tais imperfeições se tornam tão evidentes que maquiagem alguma faz o
milagre de esconder e elas terão de ser admitidas e aceitas. E se perceberá que
elas são tão insignificantes na perspectiva do tempo que foram inúteis as
grandes energias desperdiçadas para disfarçá-las...
E se perceberá mais: a
maquiagem não “maquia” caráter, a personalidade, o que a pessoa é por dentro.
Mais uma vez a linda ingenuidade da criança revela grandes verdades.
Com o tempo a gente
aprende (ao estilo Shakespeare) que o que permanece nas pessoas e o quê as
pessoas precisam enxergar uma nas outras é, de fato, a beleza ou a feiúra
interior.
A beleza,
entendendo-se como simpatia, honestidade, não arrogância, simplicidade,
humildade, acolhimento e todas as demais virtudes que fazem de uma pessoa
simpática e empática...
A feiúra, tudo o que é
negativo, tendo como carro chefe a arrogância, além da metideza, da falta de
humildade, da superioridade, da ostentação, da humilhação, do descaso, da
indelicadeza, da antipatia...
Pessoas boas marcam a
sua trajetória com uma história de vida, para si e para as demais que desfrutam
do seu convívio. Pessoas ruins nem história têm, pois suas passagens são tão
efêmeras que nada deixam e facilmente são esquecidas. Ou melhor, não
esquecidas... São lembradas pela sua negatividade e prontamente rejeitadas.
Prestemos atenção nas
falas lindamente ingênuas dos pequenos pensadores... Elas são plenas de
verdades que podem mudar nossas vidas.
Ah! Se o mundo pudesse
realmente ouvir suas vozes, antes que elas se transformem em adultos tão
problemáticos!
Imagem:
Google.
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