Pessoas
insensíveis são como árvores secas: não sentem vento, não acolhem as
borboletas, isto é, não vêm as coisas boas da vida.
O
vento, as borboletas, os pássaros, as nuvens, as cachoeiras, as nascentes, as
sombras das grandes pedras e das frondosas árvores, a música, os quadros dos
grandes artistas...
Pessoas
insensíveis à arte e as demais coisas não materiais e do espírito, são capazes
de comportamentos frios e calculistas. São ferrenhas adoradoras dos bens
materiais e do consumo (será compensação?).
Pessoas
insensíveis, árvores secas, acham normais aberrações como crianças abandonadas,
prostituições adulta e infantil, escravidão, submissão da mulher, machismo,
mendicância.
Aliás,
são mestres em atribuir a existência da pobreza à incapacidade das pessoas
pobres. Injustiça pura!
Pessoas
insensíveis não se emocionam com o sorriso de uma criança ou com as lágrimas de
uma mãe que vê seu filho se perdendo no mundo das drogas.
Pessoas
insensíveis não abraçam com amor, não oferecem o ombro amigo, não são
solidárias, pois pertencem ao time do “...Cada
um por si, Deus por todos...”. Sem amigos, ainda que aparentem ser fortes, na
intimidade, são tristes e solitárias.
Por
outro lado, pessoas sensíveis, sabem valorizar as pequenas (grandes) e belas
coisas da vida, como os momentos felizes, ainda que efêmeros, as boas
companhias, um bom papo com uma pessoa mais culta ou melhor informada.
Conseguem ver no colorido da natureza, na lua cheia iluminando as montanhas ou
se esgueirando por entre as gigantescas construções da cidade grande.
Pés no
chão, pessoas sensíveis e maduras, são acolhedoras desde o olhar que são ternos
e amorosos... Transmitem confiança.
Pessoas
insensíveis são agressivas desde as expressões de rosto e principalmente nas
falas. Inconvenientes e detestáveis... Árvores secas mesmos!
Portanto,
sensibilidade ou senbilidade, são próprios de cada pessoa, mas podem e devem
ser treinadas, desde a infância, quando são apresentadas ou introduzidas aos
aspectos mais belos da vida, a começar pela leitura, consgante e incessante.
Assim,
os livros são as portas de entrada para a sensibilidade e a certeza de nunca
serão árvores secas...
Imagem:
Google
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