Já
ouvimos muitas vezes alguém (geralmente com mais idade que nós) nos dizer “...não deixe para amanhã o que pode fazer hoje!”... Pois é, que faz isso, quem “deixa para
amanhã” está procrastinando.
Procrastinar
é deixar para depois atividades que devem ser feitas imediatamente. E isso não
é simplesmente preguiça. Envolve todo um aparato psicológico, com conseqüências
importantes para a vida humana.
Aquele
procrastina está prejudicando não só a si mesmo, mas todos aqueles que estão
direta ou indiretamente ligados a sua atividade.
A
procrastinação está presente na relação entre pai e filho, quando um adia
continuadamente o momento de conversar seriamente. O filho corre o risco de
enveredar por caminhos escusos. O pai perde a oportunidade de ser luz no
caminho do filho.
Um
advogado inescrupuloso procrastina quando, em defesa de um réu confesso, mas
rico, manipula a burocracia jurídica
para retardar o mais possível o julgamento, com vistas a abreviar o tempo de
prisão de seu cliente.
Um médico
procrastina quando não prorroga o prazo da cirurgia de seus pacientes, só
porque vai receber o pagamento por Planos de Saúde ou pelo Sistema Único de
Saúde. O paciente pode ter seu estado piorado ou mesmo perder a vida.
O que
dizer dos funcionários públicos que adiam os despachos de documentos, sem se
importar com aqueles que estão aguardando o andamento de seus processos? Estão
procrastinando...
Nas
empresas, os profissionais que boicotam atividades para prejudicar aqueles mais
aptos, mais responsáveis e mais comprometidos. Perdem a noção do tamanho de sua
procrastinação, pois com sua atitude prejudicam a si mesmos quando colocam em
risco os resultados das empresas e, por conseguinte, a estabilidade de seus
empregos.
Estudantes
que procrastinam seus estudos (não os levam a sério), vão mal nas provas e
comprometem sua formação, sua carreira e sua vida...
Médicos,
Psicólogos, Psiquiatras, Sociólogos, se debruçam sobre o tema, que não é muito recorrente entre as pessoas, isto é,
não dão muito importância para o recado dos mais antigos e sempre “enrolam” em
seus afazeres e deixam mesmo para depois tarefas e compromissos essenciais.
O que
nos importa, porém, é simplesmente, chamar a atenção para este “palavrão”, que
não é um “palavrão”, mas uma postura comprometedora, ainda que quase despercebida.
Imagem:
Google
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