“A terra é azul!” Bradou
Yuri Gagarin, o primeiro astronauta a
observar o planeta do espaço... A lua também é azul...
É
que neste 31 de Julho um fenômeno que se
repete a cada dois anos e sete meses, volta a acontecer: duas luas cheias no
mesmo mês. Depois só em Janeiro de 2018.
A
origem dessa expressão é controversa. As sugestões são muitas, mas a mais
insistente é que provavelmente tenha surgido na Idade Média, quando a lua era
vista azulada, provavelmente devido a partículas decorrentes de erupções
vulcânicas suspensas na atmosfera e que influenciavam na coloração do brilho
lunar.
Teorias
à parte, a lua está linda... A foto acima foi feita às 21hs e 45 minutos do dia
30 de Julho, em meio à num bairro de poucos prédios, em São José dos Campos-SP.
Hoje, a
lua, já visitada por seres humanos, já não chama mais a atenção das pessoas,
especialmente as mais jovens... Entretanto, ainda é fonte de inspiração para os
românticos mais antigos...
Admirar
a lua e imaginar momentos e amor é um diferencial humano. O romantismo também é
um diferencial humano. Tem a ver com os sentimentos, com a valorização da alma,
do amor...
O
romantismo ocupou um lugar significativo na história da humanidade, na arte na
literatura, no teatro, na filosofia... E produziu importantíssimas obras que se
tornaram clássicas e indispensáveis ao conhecimento dos pósteros.
Portanto,
ser romântico é estar acima das banalidades, dos iguais, é ser diferente. Quem
é romântico, não só admira o brilho da lua, como nele se inspira para escrever,
falar e sentir o amor... Quem é romântico aproxima-se da compreensão dos
sentimentos, das obras de arte... Valoriza a tristeza dos outros, suas
lágrimas, seus silêncios. Respeita as liberdades, as opiniões... Sabe
dialogar...
Não que
essas posturas não estejam presentes nas gerações atuais, porém, estas são
muito mais imediatistas, hedônicas, práticas, consumistas... Estão plugadas,
conectadas e têm pressa. Quem tem pressa não tem tempo para ver o belo, a arte,
o sentimento. Isso são coisas para
românticos...
A lua
já foi devassada, esquadrinhada, fotografada de todos os ângulos... Pisada,
explorada... E continua mantendo os mistérios, os segredos que podem até
explicar as origens do universo. Por
isso ainda é desafiadora.
Enquanto
subsistir o romantismo a lua continuará inspirando poemas, serenatas e belas
canções de amor. E arrancando, mesmo como lembranças de um passado que jamais
voltará, profundos e apaixonados suspiros.
Imagem:
Google