(A pessoinha da foto é Rebeca, nascida a 16 de Julho de 2015)
É sempre
uma grande alegria a chegada de uma nova pessoinha... Recém-nascida... Nem é
preciso falar das emoções, das expectativas, das angústias, dos sofrimentos,
especialmente da mãe, que conviveu com ela no ventre por meses a fio. Quase 40
semanas... Dia após dia...
Fruto
do amor, uma criança recém-nascida é, sem dúvida, um exemplo do milagre da
vida, do milagre próprio do amor, da presença divina entre nós... Um mistério,
ainda que a medicina possa acompanhá-la pari-passu o seu desenvolvimento
intrauterino.
A
filosofia, de maneira simplista, nos
ensina que uma criança recém-nascida é uma “tábua rasa”, isto é,
intelectualmente está limpa, nada possui e tem tudo para aprender e apreender.
É um ser “a vir-a-ser”... Mais um mistério, pois não sabemos o quê ou quem ela
será.
Seus
pais esperam dela o melhor possível. Colocam nela suas esperanças, seus sonhos...
Em muitos casos os seus próprios... Mas sabemos que um ser humano é composto de
três grandes partes: a herança genética de seu pai, a herança genética de sua
mãe e uma parte que é dela própria, colocada nela pela natureza ou por Deus.
O
futuro do recém-nascido será determinado pela junção desses fatores mais as
condições de vida que terá no seio de sua família, do tipo de relacionamento
que vivenciará e especialmente do equilíbrio emocional de seus pais, ainda que
por circunstâncias específicas, passem a viver separados, pois essa é a condição
da família hoje em dia.
Os seres
humanos, ao contrário dos animais, são extremamente dependentes de seus pais...
Por longos anos necessitam da presença deles, às vezes, pela vida inteira. Nos
casos normais em que os filhos saem de casa nos tempos corretos, permanecem os
laços familiares...
Os pais
têm enorme responsabilidade na formação dos seus filhos. O que acontece no
relacionamento, nas posturas, nos usos e costumes determinam as posturas, os
usos e costumes e a maneira deles se relacionarem em sociedade. É o processo
educativo que deve ser complementado na escola.
Os
recém-nascidos são esperanças. Podem ser decepções... Mas é a esperança que
conta. E somos o que somos graças às nossas experiovivências positivas e
negativas. Todas elas são válidas, quando utilizadas como aprendizados.
Não
nascemos bonitos... (Esta não é a opinião de nossos pais). A beleza vem com o
tempo... Então, sim, eles se tornam “gracinhas”, “belezinhas” e fontes de
alegria, animação e principalmente de esperança...
Recém-nascidos
significam continuação da nossa espécie. Há a preocupação com a qualidade de
vida do planeta... Como será a vida quando nós, os mais velhos, pais e avós, não
estivermos mais por aqui?
Como já
disse alguém: devemos nos preocupar, também, com qualidade dos filhos que estamos oferecendo
ao planeta.
Obs.:
A foto de Rebeca foi feita por sua mãe, Bárbara.
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