Expressões
ligadas a medicamentos. O povo brasileiro é um grande consumidor de
medicamentos, principalmente quando se trata de automedicação. Todos entendem
de tudo...
É
claro, lógico, que não podemos desprezar os coconhecimentos de pessoas antigas,
vividas, que experienciaram a ação das ervas medicinais, que são, na verdade, a
matéria-prima de grande parte dos remédios industrializados.
É
preciso, porém, equilíbrio... Sem
exageros...
Uma
historieta: uma senhora, acompanhando o marido acometido de “pedra nos rins”
numa consulta com o nefrologista, indagou ao médico se não poderia dar ao
marido um chá de cabelo de milho. O médico, sem se alterar emocionalmente, mas
com grande dose de ironia, respondeu:
- Sim, a senhora pode dar a ele o chá de
cabelo de milho. Ele não vai se curar das “pedras” e ainda ganhará uma
gastrite.
Tratar
de calculose renal é muito mais complexo...
Os
medicamentos industrializados são exaustivamente estudados e testados. São
pesquisados por institutos ligados a governos, por universidades e pelos
próprios laboratórios. Demandam anos e anos de trabalhos e gastam incalculáveis
quantias em dinheiro. Por isso são patenteados e se tornam propriedade de
alguém...
É
importante se ter a consciência de uma vez aprovados, os medicamentos deverão
ser vendidos para as pessoas, hospitais
e governos, por um preço que num determinado prazo que seja razoável e
que eles se paguem e gerem lucros para serem investidos em novas
pesquisas. Por isso alguns são
extremamente caros e só ficarão mais baratos ao longo do tempo.
É assim
que as coisas acontecem... Alguns governos “quebram” essas patentes ou
indenizam os “proprietários” e passam a fabricar esses medicamentos
localmente. Assim nascem os “genéricos”.
Os governos, numa espécie de ação social, assumem os custos de sua fabricação.
Ou repassam para que os laboratórios nacionais os fabriquem, mediante uma
licença e fiscalização oficial.
É muito
dinheiro envolvido e imenso os interesses comerciais...
Por
isso há a outra face nessa moeda: a pirataria. As fórmulas são copiadas por
hackers e entregues a laboratórios que não participam e muito menos contribuem
com dinheiro para as pesquisas, Assim nascem os similares. A custo 0 (zero)!
Acontece
que os similares nem sempre são fiéis aos originais, ao contrário dos
genéricos. Há na literatura médica dados dando conta que os efeitos colaterais
inerentes a qualquer medicamento vão muito além dos descritos em sua bula.
Alguns já chegaram a gerar câncer linfático.
Apesar
de todas as dificuldades geradas pela desatenção oficial à saúde do povo (isso
é uma questão de educação política), é melhor evitar a automedicação...
Estão
corretos aqueles que preferem os medicamentos originais, de marca. Igualmente
corretos os que buscam os genéricos com o “G” nas embalagens. Também corretos
estão os que se utilizam dos medicamentos distribuídos pela rede pública e
pelos programas governamentais.
Cuidado
mesmo com os similares...
Imagem:
Google
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