Alexandre Pato cabeceia e faz o gol em
Victor. Foi o único gol do Tricolor no Mineirão (Foto Chiri/sãopaulofc.net)
Vamos
mais uma vez meter o nosso bedelho nesse assunto...
A
partida entre o São Paulo Futebol Clube e o Clube Atlético Mineiro, nesta quarta-feira,
dia 29 de Julho de 2015, caracterizou-se por um time jogando bem, no caso o São
Paulo e o outro fazendo gol, segundo a imprensa especializada.
Dá o
que pensar... Por que um time joga bem, mas não faz gol e o outro, embora na ponta
da classificação se mostra inferior, mas é o que faz gol?
É o
retrato atual do futebol brasileiro: sem capacidade de reação... Os times são
treinados para fazer o mínimo. É ruim falar de “antigamente”, é o jeito, pois
não há como não fazer comparação.
Hoje o
futebol é burocrático, científico, treinado à exaustão, condicionado. Aliás, é
essa a expressão mais comum no meio futebolístico: condicionamento físico. Como
os jogadores são preparados como produto de exportação.
O São
Paulo entrou em crise porque não conseguiu produzir uma “safra” suficiente no ano
passado para completar seu orçamento. E
nesse ano, já vendeu vários jogadores para garantir a receita anual, desorganizando
o time. Ficando o técnico Osório com o “abacaxi” nas mãos.
Voltando
à preparação física, percebemos que os atacantes do São Paulo não tinham pernas
suficientes para concluir as jogadas cruciais diante do gol do Atlético. Pareciam
exauridos... (ou treinados à exaustão!).
Quem
não faz, toma! É o jargão comum no futebol... Foi o que aconteceu com o time do
São Paulo... O Atlético continuou inferior, mesmo depois de ter marcado três
gols.
A
preparação física, ou melhor, o condicionamento, está matando o futebol
brasileiro, se é que ainda não morreu. O futebol é profissional, marcado,
ensaiado, sem alegria... É isso mesmo, está faltando a alegria em campo para
criar, mostrar os jogadores as habilidades inatas, próprias do brasileiro.
No
passado era assim: a criatividade era mais importante que o condicionamento
físico. O técnico orientava no sentido de mostrar o melhor caminho em campo, e
o jogador era livre para improvisar, criar alternativas para se livrar do seu
marcador.
Os
times não temiam tomar gols, pois tinham a confiança que marcariam os gols para
vencer as partidas. O São Paulo, nesse jogo, não teve a capacidade de
superação, muito menos habilidade e criatividade.
Foi o
São Paulo que perdeu... São os ecos dos 7 a 1, na copa do ano passado.
Abaixo
o condicionamento!... Arriba a alegria e criatividade!... E a capacidade de
superação!...
Imagem:
Google
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