Quando
chega o cansaço, o desânimo, a tristeza, a vontade de se recolher... Quando a
segunda-feira torna-se um tormento... Quando a sexta demora em chegar... Quanto
se retorna das férias e os problemas voltam juntos... Quando a irritabilidade
se torna sua característica principal... Quando ninguém consegue ficar muito
tempo por perto... Quando a harmonia na equipe, na família, no circulo de amizade
deixa de ser a característica principal... Tudo isso significa que uma luz
amarela ou vermelha está acesa e é hora de buscar ajuda, pois está presente a
Síndrome de Burnout...
A Síndrome
de Burnout, também conhecida como “Síndrome do esgotamento profissional” foi
descrita pela primeira vez pelo médico americano Herbert J. Freudenberger
(1926-1999), em 1974, a partir de sua própria experiência de vida. Desde então
tem sido estudada por inúmeros cientistas de várias especialidades, tornando-se
um tema multidisciplinar... É um transtorno psíquico, muito confundido com
stress e ou depressão, em razão das similaridades dos sintomas.
A
expressão em inglês “burnout”, (junção
de queimar e fora) significa “exaustão”, “estar exaurido”, literalmente “esgotado”, “queimado”.
Para o
portador dessa Síndrome nada mais tem sentido: o trabalho, a família, os
estudos, os amigos. É uma vítima da rotina, do trabalho em excesso (os workaholic’s),
do relacionamento intenso e, principalmente do não recebimento do retorno
esperado das expectativas da vida profissional, das pessoas, do sucesso
almejado, do reconhecimento, enfim...
Acaba
vontade de se dirigir ao trabalho, de estudar, de voltar para a casa...
Se a
pessoa é chata, fica mais chata ainda! A irritabilidade fica a flor da pele. Os
arrogantes mais arrogantes... As pessoas amáveis deixam de sê-lo... Os pais não
suportam esposa e filhos... Os filhos se tornam desrespeitosos com os pais... Padres e pastores têm dificuldade de conduzir
seus liderados... Médicos, paramédicos, professores, soldados, bombeiros,
enfermeiros, profissionais de TI, advogados, juízes, perdem o sentido do que
fazem e da vida. A perigosa depressão (que mata!) bate à porta.
Sim, a
Síndrome de Burnout tem solução! O primeiro passo é reconhecer os sintomas:
negatividade, isolamento, isolamento, insônia, crises de asma, dificuldade de
se concentrar, enxaqueca, gastrite, sudorese, medos, autoestima baixa,
dificuldade de interação. O segundo passo é fazer uma revisão de vida,
principalmente de como está vivenciando a vida profissional. O terceiro passo é
procurar ajuda externa de profissionais competentes e responsáveis...
O quarto
passo é seguir as orientações desses profissionais, pois na certa haverá
tratamento com antidepressivos e ansiolíticos e sessões de psicoterapia.
Mas é possível
prevenir o aparecimento dessa Síndrome: através do autoconhecimento, do reconhecimento
dos sintomas, na manutenção de atividades extra-rotina, especialmente das que
mais gosta... Ler muito, trabalhar o necessário, dormir o suficiente e fugir do
álcool e das drogas.
Portanto,
é essencial conhecer para prevenir.
Imagem:
Google
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