Segundo
os especialistas em linguagem, sua origem e evolução, todas as formas de falar
estão corretas: o diabetes, o diabete, a diabete, a diabetes... A palavra vem do grego clássico e significava
sifão. A relação é que a diabetes é uma síndrome em que o líquido não permanece
muito tempo no corpo, sendo logo eliminado pelos rins.
De lado
essa discussão e sem entrar no mérito científico e medicinal dessa doença,
sentimo-nos impelidos a conclamar nossos visitantes a uma conscientização verdadeira
a respeito desse monstro (um dos muitos...) que ataca silenciosamente a saúde
de mais de 300 milhões de pessoas no mundo, grande parte no Brasil.
A
diabetes precisa ser melhor conhecida pelo cidadão comum. Ela mata devagarzinho
(e é uma ilusão existir alguém que deseja morrer lentamente, sem pressa).
Ninguém quer isso, muito menos agonizar numa cama, gemendo de dores e vendo
partes de seu corpo corroídas.
Um dado
importante: quase 50% dos atos médicos, como urgências em Pronto-Atendimentos,
cirurgias cardíacas, renais, hemodiálises, tem como causa primeira, ou de
fundo, a diabetes.
Uma
criança má alimentada, sem controle, com excessos de doces, se aos 11 anos for
diagnosticada com diabetes, aos 35 ela já estará dialítica, isto é, fazendo
hemodiálise...
Os
médicos orientam, as revistas, os programas de TV, as páginas especiais dos
jornais de grande circulação, a internet, fazem a o mesmo alerta... Mas a
doença continua sendo ignorada.
É
preciso conhecimento, consciência pessoal e disciplina.
A
diabetes é uma doença multidisciplinar, pois afeta praticamente todos os órgãos
do corpo humano. E tem que se tratada também de forma multidisciplinar,
envolvendo todas as especialidades médicas, mais educação física, enfermagem,
nutrição, odontologia, podologia... Todas são fundamentais. E educação. Esta precisa começar desde
cedo. Uma criança que vê seu pai ou seu avô o tempo todo na cama, morrendo
lentamente, não pode ter uma vida normal.
E a participação do doente é fundamental...
E a participação do doente é fundamental...
É muito
mais barato prevenir do que tratar. Nisso as autoridades políticas têm que ser
cobradas. Muitos Secretários de Saúde Municipais não são médicos (são
indicações políticas). E os que são médicos, não têm a consciência necessária
para planejar e atacar a doença nos seus inícios.
A
diabetes é uma doença grave que compromete grandes somas no tratamento e a,
também, a vida familiar. O diabético não é doente sozinho... A família fica
comprometida. É bom pensar no assunto.
O
assunto vai longe e o espaço é pequeno... Mas fica o alerta: diabetes se trata
com disciplina, obediência, comprometimento, consciência pessoal, consciência
política.
Depois...
Não adianta chorar!
Imagem:
Google
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