Neste dia
8 de Julho completou-se um ano daquele fatídico jogo, em Belo Horizonte, no Estádio Mineirão, em que a Seleção Brasileira foi derrotada vergonhosamente pela
Seleção da Alemanha pelo incrível placar de 7 a 1.
Muito
se comentou muito se comenta e muito se comentará a respeito... Não resistimos
à tentação de registrar, também, a nossa contribuição.
Não é
de hoje que o Brasil vem perdendo a sua seleção (em letras minúsculas
propositalmente)... Por “n” razões, todas aventadas, levantadas e de domínio
público.
Então,
desde que o capitalismo entrou no futebol e ele se transformou num “negócio”,
inclusive para a televisão, a grande mídia, o espírito esportivo, o ânimo, as
suas emoções, a paixão, o espetáculo pelo espetáculo, foi dando lugar para o
“mercado”.
A
seleção brasileira virou vitrine, não é mais a “seleção brasileira”, mas a
seleção da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), de seus patrocinadores,
dos empresários dos jogadores (senhores de escravos) e da TV majoritária que
detém os direitos de transmissão dos jogos. Nada mais que isso.
Os
jogadores são os “gladiadores” modernos, com a diferença que não lutam até a
morte, mas ”dão o sangue” em seus times e mandam às favas a seleção de seu
país, onde um povo inteiro está ávido por emoções e alegrias...
A
derrota para a Alemanha é emblemática. Muitos fatores estão envolvidos
(escalações pré-determinadas, falta de conjunto, falta de preparo psicológico,
teimosia do técnico e tantas outras). E marca o rompimento definitivo das
relações afetivas do povo com sua seleção.
Caiu a
mascara: a pseuda seleção deixou de ser nacional para da CBF, com suas
negociatas, nada mais. A CBF é uma entidade privada, uma empresa que precisa
ter lucro em seu negócio “master” que é o futebol...
Há um
ano, após as falsas lágrimas, os jogadores voltaram para seus clubes e hoje
corremos o risco de não sabermos quem são. Conhecemos melhor aqueles em quem a
grande mídia insiste em focar os holofotes.
A
desclassificação da Copa América é a confirmação de tudo. E um sinal...
Primeiro, os jogadores antes de voltarem para seus clubes foram à festas e
shows, como se nada tivesse acontecido. Precisavam curtir suas férias, relaxar,
certamente sob a orientação de seus donos (ou melhor, de seus empresários).
Segundo, a Copa América é uma preparação para as Eliminatórias da Copa de 2018.
Não nos iludamos, corremos o risco de ficarmos de fora, pela primeira vez na
história do nosso futebol.
Quer
dizer: nem para vitrine a nossa seleção está servindo...
Portanto,
não temos mais Seleção com “S” maiúsculo... E o futebol como um todo “caindo
pelas tabelas”. O futebol do interior, o grande celeiro de craques, morrendo à
míngua.
O que
fazer? Nada... O ideal seria baixar a audiência da TV e não consumir os produtos dos patrocinadores,
para que o futebol deixe de ser considerado um fenômeno de mídia (Utopia... Sabemos que é). Excluir os
dirigentes atuais? Uma boa medida.
...E
aprender bem o que a Alemanha tem a ensinar, principalmente como estrutura das
categorias de base...
Por
fim: como é mesmo a escalação atual da “nossa” seleção?
Imagem:
Google
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