Todos
nós sabemos da importância do coração para a manutenção da nossa vida. Parou...
Já era! Por isso a medicina se especializou e os cardiologistas estão aí
trabalhando, pesquisando, medicando, operando e, sobretudo, orientando e
prevenindo, pois, mais do que nunca, em casos do coração é preferível prevenir,
evitar o mal maior, do remediar enquanto há tempo.
A vida
nos ensina que o coração mais que simplesmente bate. Ele é a porta dos
sentimentos, é a porta do amor, a porta das emoções. Os artistas, os
compositores, os cantores, os poetas sabem disso.
E, na
verdade, o coração é mesmo sujeito às emoções, pois, uma descarga exagerada de
adrenalina pode fazê-lo para ou entrar em colapso e comprometer o seu
funcionamento e consequentemente a vida.
Cientificamente
não é o coração que cuida dos sentimentos, do amor, da raiva, do ódio, da
indiferença. Os sentimentos moram no cérebro. Este, o órgão mais poderoso, mais
fantástico, mais enigmático do corpo humano. É o mais poderoso porque tudo
controla: os movimentos voluntários, involuntários,órgão, o sistema de proteção
dos demais, como a adrenalina que, em sua dosagem adequada protege o coração
nos momentos de tensão, de perigo ou de emoções muito fortes.
O
cérebro é fantástico porque é mundo ainda a ser conhecido, seus mecanismos,
suas inter-relações, suas interfaces, a razão, a memória, enfim...
O
cérebro é enigmático, pois quanto mais a ciência o conhece mais percebe o
quanto tem que caminhar para conhecê-lo completamente, algo ainda utópico. Há
na internet e na literatura médica muita informação sobre o cérebro, seu
funcionamento, seus enigmas... Porém, o certo é que ele, o cérebro, é quem
comenda também os sentimentos.
O
cérebro é razão, racionalidade, ciência, consciência, amabilidade, maldade,
dissimulação. Mas ele precisa do coração para levar a emoção ao mundo. É de
Santo Agostinho este ensinamento: “Com o
coração se pede... Com o coração se bate... E é com o coração que a porta
se abre.”
Graças
a Deus é assim... Fica difícil amar com o cérebro, encostar um cérebro em outro
cérebro. Com o coração é diferente. Nos abraços os corações se juntam. No
primeiro momento batem descompassados, mas aos poucos vão entrando no ritmo e,
no silêncio do amor correspondido, um acompanha
o ritmo do outro. Resultado? Emoção e felicidade.
O
contrário: o afastamento, o desprezo, a indiferença, da mesma forma passa pelo
coração que ao embalo da tristeza, também vai se descompassando, levando à
angústia, à irritação (hoje confundida com estrecesse) e ao estrecesse
propriamente dito, à depressão (esta um grande perigo).
E por
esses e por tantos outros motivos que o coração mais que simplesmente bate.
Imagem:
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