Achamos
conveniente retomar esse assunto que anda um pouco esquecido atualmente, em
especial quando a imprensa está ra recheada de notícias relativas à corrupção e
aos desmandos do poder político.
A
política que deveria ser uma das principais virtudes da democracia, palavra que
parecia ser mágica para resolver todos os problemas da sociedade, como acontecia,
(aparentemente) na Grécia Antiga, exatamente o berço da democracia. Em breve
voltaremos a esse assunto.
Política,
hoje, infelizmente é sinônimo de mal caráter. Não deveria ser assim, mas é a
triste realidade.
A
palavra caráter tem ampla aplicação. Ela está presente que em todas as áreas do conhecimento humano:
na psicologia, na filosofia, na política, na biologia, na química, linguística...
Interessa-nos suas definições no que se refere à pessoa. O caráter define as
marcas da pessoa, sua maneira de ser e fazer, sua força, sua capacidade de
tomar decisões sem medo de arrependimento.
Há quem
diga que o caráter é inerente à pessoa, isto é, faz parte de sua constituição e
não depende de formação, evolução ou crescimento. Faz parte da pessoa, nasce
com ela e com ela permanece. É, portanto uma marca indelével. Nessa linha de
pensamento a pessoa pode nascer boa e ser de bom caráter ou nascer má e ser de
mau caráter. Há controvérsias...
Caráter
parecer ser sinônimo de virtude ou do somatório de todas as virtudes que fazem
uma pessoa perfeita. Uma pessoa má ou maldosa, arrogante, dissimulada,
desonesta, interesseira, que visa o poder a qualquer .custo e a qualquer custo
(a qualquer custo mesmo!) defende seus interesses é considerada “sem caráter”.
São índoles... Má índole... Boa índole...
Um
provérbio, provavelmente chinês diz o seguinte:
“Dinheiro perdido: Nada perdido
Saúde perdida: muito perdido
Caráter perdido: tudo perdido”
Sinal
que o caráter pode mudar tanto para o bem quanto para o mal.
Humanistas
que somos, acreditamos na melhoria contínua das pessoas, no seu
aperfeiçoamento, no seu amadurecimento, na sua desinfantilização... Portanto, o
caráter pode mudar... Depende do interesse, da vontade da pessoa... Depende do
seu interesse e do seu ânimo em exercer a sua liberdade...
Agora,
em relação à política não sabemos não! É tudo muito complexo... Se começar já
uma mudança na educação de base, quem sabe daqui a algumas décadas... Quem
viver... Verá!
Imagem:
Google
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