Uma das
conclusões da IV Conferência Geral dos Bispos da América Latina, em Santo
Domingo, em Outubro de 1992, foi a consciência de que há na Igreja Católica do
Continente uma falta de coerência entre fé e vida.
É um
tema interessante, presente e premente que se aplica a praticamente a todos os
setores das atividades humanas, com destaque para aquelas que envolvem a formação
de opinião. Formadores de opinião são aquelas atividades de comunicação como
jornalismo, magistério, religião, política. São pessoas que conseguem atingir
muitas pessoas com suas falas. São pessoas importantes para a formação
sociopolítica de seus ouvintes, leitores e seguidores.
Entretanto,
a credibilidade dessas lideranças está alicerçada exatamente na coerência entre
a pregação e as atitudes na vida. Prega-se a paz e age com maledicência. Tem
atitude piedosa da Igreja e adora uma fofoca quando está na rua... Prega a
prudência e ama a aventura e o perigo.
Jornalistas
que entrevistam pessoas e depois “editam” suas falas, omitindo declarações
importantes ou unindo-as, remendando-as para formar uma ideia diferente da
original. Pura falsidade (de quem fez a matéria ou de seus chefes). São
Jornalistas tendenciosos e que atendem a interesses de grupos maiores.
Pais e
maridos ditadores em casa e “muito simpáticos” nas rodas de amigos. Professores
que dizem saber muito, mas são limitados e se recusam a trocar ideias e conhecimentos
com colegas de magistério. São únicos e isolados... Sem amigos.
Os
políticos então... Em campanha parecem “santos” e “milagreiros”. Suas vidas são
“exemplos” de luta em defesa da causa do bem comum. Uma vez eleitos, não passam
de meros agentes da corrupção. Já não se lembram de suas promessas, viram as
costas para seus eleitores e só pensam em se manterem no poder, enriquecendo-se
o mais rápido possível. As “operações” da polícia federal estão aí para
escancarar a verdade. Há quem diga (informação a ser confirmada) que metade dos
políticos tem alguma explicação a dar para a justiça. Haja!
Pessoas
incoerentes... Candidatas ao fracasso na vida, pois “...Não ensinam o que sabem... Não praticam o que ensinam ... Não perguntam
sobre o que ignoram” (Beda, o Venerável - *672, + 735 - Inglaterra). Se a
consciência pesar, é claro.
Caminhos
para a solução? Educação, educação, educação... De qualidade!... A começar já!
Imagem:
Google
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