quarta-feira, 30 de outubro de 2013

DELICADEZA

Como é bom a gente encontrar pessoas que nos fazem bem, aquelas que possuem qualidades especiais, entre elas a delicadeza.

Delicadeza é uma virtude rara, pois, ela é um dom inato, pode ser até adquirido, construído ao longo da vida. O comum é a pessoa ser naturalmente delicada.

Uma pessoa delicada, nada tem de pejorativo, preconceituoso ou homofobico.

A delicadeza não combina com a arrogância, com a grosseria, com a brutalidade, com a desatenção, com a estupidez, com as palavras chulas. Pessoas assim são solitárias e sempre mal acompanhadas. Seu sorriso tem um quê de ironia...

Delicada é a pessoa cortês, modesta, afável, fina, comedida, gentil, polida...

Ela  gera confiança, é natural, simples, serena, mais ouve do que fala e seu rosto sempre transmite paz. Seu sorriso é irradiante,

É muito bom ter amigos assim... É maravilhoso, pois sabemos mesmo com quem contar. Uma pessoa com as qualidades inerentes à delicadeza faz bem à vida, ao mundo. E corre o risco de ser um espécime raro, pois hoje tudo conspira contra: o medo, o egoísmo, a competição, o narcisismo...

A delicadeza cabe em qualquer lugar, em qualquer ambiente, em qualquer situação e faz bem ao mundo.

Uma professora conquista os seus alunos, se os tratar com delicadeza, sem perder a autoridade.

Um pai consegue transformar seu filho se o educar com firmeza, mas com boas doses de delicadeza.

Um servidor público consegue dizer um sim ou um não a um pedido de um cidadão, se o fizer de forma polida e educada. Na certa ganhará um amigo.

Assim, o vendedor, o policial, o “marronzinho” (o grande vilão do trânsito), o motorista, o garçom, a secretaria daquele médico (megera!), o médico do posto de saúde (que não precisa descontar no paciente toda sua revolta pelas más condições de trabalho). 

No amor então... Nada de machismo, nada de violência, nada de incompreensão, nada de possessividade. Muita liberdade!

A delicadeza é a chave para um “grand finale”, processo que se constrói durante toda a vida, a partir de pequenos gestos que vão se transformando numa grande delicadeza, final surpreendente.

Vamos ser delicados... As boas relações humanas agradecem!




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