sexta-feira, 30 de maio de 2014

O INTERESSE ACIMA DA AMIZADE


O encontro de uma amizade verdadeira é um grande mistério, um desafio. Não tem como prever, muito menos planejar. É absolutamente incerto.

Só mesmo o tempo que a tudo responde, que tudo resolve, que tudo conserta, pode revelar quem é quem em nossas amizades.

A amizade verdadeira permanece, nos acompanha a vida inteira, mesmo que em determinadas situações e circunstâncias as pessoas se afastam fisicamente e vão, por exemplo, morar longe. Mas hoje há infinitos meios de comunicação para aproximar ou reaproximar os amigos. Os amigos verdadeiros são como sol: mesmo em dia nublado, sabemos que ele está lá.

A amizade verdadeira faz com que as pessoas apareçam nos momentos bons e principalmente nos ruins, quando o ombro amigo fala mais alto. O abraço amigo é mais eloqüente que um conjunto de palavras feitas de jargões repetitivos.

Por outro lado, a amizade circunstancial é de conveniência, pois permanece enquanto for útil e houver o interesse. Esse tipo de amizade morre na primeira dificuldade. Amizade que acabou é amizade que nunca foi.

Três frases (estão na internet):

“As amizades que se fundam a partir do interesse, por interesse terminam” - Antonio Guevara
“O interesse forma as amizades, o interesse dissolve-as” - Marquês Maricá
“Amizade falsa é aquela apenas por interesse; quando consegue o que quer se afasta, como se nada houvesse” – Isaías Barbosa

Infelizmente é muito difícil detectar logo de cara se uma amizade é falsa ou verdadeira. Como foi dito só o tempo dirá. A menos que a pessoa que está se aproximando tenha o seu histórico conhecido. Geralmente as pessoas arrogantes e autoritárias são solitárias ou tem poucos amigos. Estas são descartáveis de pronto (...Ou de cara!)

E quando percebemos que uma amizade atual não é verdadeira é movida apenas por interesse? Se tal pessoa nos é importante, e realmente gostamos dela, o jeito é a transparência. Abrir o jogo e através do diálogo tentar mudá-la. Se ela se mostrar irredutível e reticente, o negócio é o afastamento... Antes que uma decepção maior aconteça.

O interesse acima da amizade é para os mesquinhos, para os pobres de espírito.

Hoje, as coisas devem ser mais ou menos assim: pé atrás com as novas amizades, dar tempo a elas, sem confiar demais e ficar atento aos gestos.

As atuais devem ser verdadeiras (tomara...), pois permanecem. E as falsas já se foram, pois nos livramos delas...

E bola p’ra frente! Antes só que mal acompanhado...



Imagem: Google

quinta-feira, 29 de maio de 2014

PESSOAS QUE SE ACHAM...


Certamente você já esteve com alguém e a conversa foi mais ou menos assim:
O outro
- Seu carro é de que ano?
Você
- Meu carro é 2010, versão 2011
O outro
- Deve ter pago por uns 30 mil... O meu é 2014, custou 150 mil e tem todos os acessórios que estão em uso dos Estados Unidos e na Europa.
E continua...
- Há! Tenho amigos que só andam de carro do ano e os deles custam em média 200 mil. E a gente se encontra pelo menos uma vez por mês para trocarmos idéias a respeito dos últimos lançamentos e as tendências para os próximos anos. Aliás, o seu tem “Seguro”, não é? Sabe como são as coisas hoje em dia... Um perigo! Eu não tenho problema... Se roubarem, compro outro. Depois o “Seguro” me paga.

E a conversa termina, pois você não tem “cacife” para suportá-la. (Quis dizer “saco”!)

Pessoas assim aparecem em todos os lugares. São aquelas que se “acham”.  São os que têm dinheiro... Os que são donos da verdade... Os que têm amigos ricos, políticos e influentes. Possuem casas nas praias e nas montanhas. Entendem e se arrogam de gostos específicos (geralmente o contrário do seu) em relação a comida, música, teatro, cinema... Quer dizer, de tudo.

Pessoas com essas características... Sem chance, não dá para dialogar com elas. E muitas delas não são nada daquilo que demonstram, são frustradas e querem chamar a atenção de qualquer jeito.

As pessoas precisam perceber o momento em se tornam chatas e indesejáveis. Na linguagem popular, as pessoas precisam “se tocarem”...

Como deve ser um bom diálogo requer algumas qualidades importantes, como tranquilidade, saber ouvir, boa argumentação, conhecimento, humildade... O diálogo precisa cooperativo. Você fala e depois ouve. Se não concordar, discorde, sem ofender, nem impor suas idéias... Se você não tem essas virtudes, corre um grande risco de ser classificado na categoria daquelas que “se acham” e precisam ser evitadas.

Palavras de Carl Jung: “O maior problema de um terço de meus pacientes não é clinicamente diagnosticado como neurose, mas resulta da falta de sentido de suas vidas vazias. Isto é a neurose geral de nossa época”(*).

Pois é, a falta de sentido na vida tem sérias conseqüências, tornado as pessoas infantilizadas e despreparadas para viver em sociedade. A solução? Comece a prestar a atenção nas suas relações sociais. Se você fica mais tempo só, ou só você fala e depois fica um silêncio e as pessoas tentam disfarçar o “mal-estar”... Está na hora de você mudar...

Para concluir, um excerto do texto “Um bom diálogo como se faz?” (Abraham Shapiro – www.profissaoatitude.blogspot.com.br):

“...Um homem saiu para uma caminhada na floresta e se perdeu. Andou horas e horas tentando vários caminhos, porém nenhum o levava à saída. De repente, encontrou um outro homem: ‘Graças a Deus – disse ele, ansioso. Você pode me mostrar o caminho de volta à cidade?’ O outro homem respondeu: 'Infelizmente não posso. Eu também estou perdido. Mas podemos nos ajudar. Cada um pode dizer ao outro os rumos que já tentou e não deram certo. Isto nos ajudará a encontrar o caminho de saída’.

É exatamente assim que se constrói uma boa conversa”.

E então, você que “se acha o rei da cocada”... Está na hora de acordar. O caminho é longo, tem de começar a mudar já... Talvez ainda dê tempo.




Imagem: Google 

quarta-feira, 28 de maio de 2014

SER POETA


Poesia é tudo aquilo que comove, que sensibiliza e desperta sentimentos. É uma forma de arte que inspira e encanta, pois é sublime e bela.

O poeta é aquele que escreve poesias, escreve versos, pois é dotado de faculdades poéticas... É um sonhador, um visionário.

O poeta, quanto escreve, manifesta sentimentos. Fazer poesia (versos, linhas, um conjunto de palavras, enfim), é, de fato, refletir sinais, mensagens, imagens, vivências, observâncias, da vida real. Tensões, preocupações, tristezas, alegrias, emoções, trabalho, estudo, noites mal dormidas, dias atribulados, amizades conquistadas, grandes e pequenas perdas...

Poetar é interpretar a realidade, dar-lhe uma forma, uma tradução, uma versão, uma significação, um gesto, um grito... Por isso, o poeta incomoda, gera inadequação...

Quem é ele (o poeta)?
Em quê (ou em quem) está pensando?
Está doente?
Delira?

Nada disso! O poeta é atemporal
Está à frente de seu tempo...

O poeta é aquele que eterniza os momentos, com uma fotografia, rompendo os limites da temporariedade.

Nosso blog “Nós & Laços” é assim, uma deliciosa viagem pelo mundo do cotidiano, revelando aspectos, fatos e coisas, simples, corriqueiras, mas extremamente significativas para todos nós.

Essa é a nossa proposta: resgatar o gosto pela leitura, resgatar alguns exemplo de poemas e de poetas.

Não sabemos se somos poetas, mas os admiramos e os respeitamos... Eles sempre foram necessários e hoje em dia mais ainda.

Imagem: Google


terça-feira, 27 de maio de 2014

É MUITO MELHOR RIR...

E chorar não é bom!

A primeira declaração de amor de um filho para sua mãe é manifestada pelo riso. A mãe pode estar extenuada, não ter dormido a noite inteira, principalmente as primíparas, dominada pela preocupação com o seu recém-nascido, que dorme placidamente. Quando ele acorda e vê a mãe e sorri. Não há quem resista à emoção. È o riso estreitando laços.

O riso faz parte da condição e da constituição humanas. Dizem que até os animais riem, para demonstrar alegria, felicidade, que está gostando da companhia e mesmo para evitar um combate.

O riso é a pratica mais comum entre as pessoas. Todos riem em muitas e muitas situações. Riem inconscientemente... Riem deliberadamente, para minimizar situações de conflito iminente... Riem para iniciar um processo de aproximação e inicio ou incremento de relações sociais... Riem quando simpáticas... Riem quando empáticas... E até de com falsidade...

O riso, quando sincero e espontâneo, não tem restrições de raça, cor, condição social. Uma vista d’olhos ao redor do mundo basta para perceber crianças e adultos brincando, rindo, rindo muito, simplesmente a partir dos recursos que lhes estão disponíveis, independentemente da condição econômica ou social e do que irão comer  na hora do almoço ou do jantar. Brincam, riem e pronto. São felizes.

As pessoas, na verdade precisam do riso e das brincadeiras para interagir como componentes do grupo social no qual estão inseridas. O riso emite uma mensagem, dando conta da disposição lúdica, de estreitar laços de afinidade, prontidão para a felicidade própria e das outras pessoas.

Seres humanos precisam criar estruturas sociais sólidas para tocar a vida de forma segura. E o riso é a base para o fortalecimento do sentido de  pertencimento, tão caro para as pessoas.

As crianças quando brincam riem muito e as mães ou acompanhantes riem também. Mais que um mecanismo de comunicação, as brincadeiras são uma escola onde as crianças simulam situações que irão experienciar ao longo da existência, portanto, um treinamento para a vida.

O nosso espaço é pequeno para escrever sobre o riso, mas a capacidade que ele tem para a transformação é do tamanho do planeta.

Rir muito, ser brincalhão, otimista, estar sempre de bem com a vida... É muito bom para a sociedade, para a construção de um mundo melhor.

Imagem: Google


segunda-feira, 26 de maio de 2014

ANALFABETOS MODERNOS


Algumas referências como motes para o texto de hoje...

O sertanejo, calejado por tantas lidas, encostado no cabo da enxada, protegendo as axilas com a mão esquerda, levanta o chapéu e olha para o céu, contempla o movimento das nuvens ao sabor do vento e a agitação das andorinhas e diz: “Hoje nem adianta ir para a roça, vai chover”.

Aquele pescador, bronzeado pelo sol e esfolado pela areia da praia, faz o movimento e cancela a pescaria ou trata de se preparar para fraco movimento de seu bar à beira da praia: “... vai chover”...

O sertanejo nordestino, quando percebe as “Asas Brancas” cruzando o céu, sente o frio na barriga e, lamentando, se prepara para estiagem que vai começar... Tempos secos e duros no porvir.

Exemplos de sabedoria, o que os filósofos chamam de conhecimento empírico, aquele que advém da experiência de vida (ou das marcas que a vida deixa). Aprender para sobreviver. Ensinamentos que jamais escola alguma vai poder oferecer, especialmente agora, em tempos de banalização de tudo.

Hoje, se alguém consegue uma boa nota no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) e não tem concluído o ensino médio, pode conseguir o certificado.  Está habilitado para o ensino superior, ou se livrará do peso de não ter nem conseguido terminar esse tal ensino médio. O aprendizado virá mesmo com a vida (Se ele quiser...).


Alvin Toffler (Foto ao lado) escreveu: “O analfabeto do século XXI não será aquele que  não consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender e reaprender”.

E agora? Será que um camarada com um certificado conseguido via ENEM tem noção do que é isso?

Aprender é obter conhecimentos e consolidá-los em sua mente, agregando-os em seu estoque cultural e fazer uso deles para as necessidades da vida. É o caso dos conhecimentos empíricos. Feliz daquele que consegue aliar a teoria á prática. Assim a escola terá cumprido a sua função social.

Desaprender é ter a capacidade de reciclar tudo que aprendeu diante das novas realidades de um mundo em constante mudança. Os conhecimentos básicos, valores éticos e fundamentais permanecem, mas muitos outros se transformam ou se anulam, sendo substituídos. É importante saber disso e se dar conta de que a única coisa que realmente não muda é a mudança.

Reaprender é absorver os novos conhecimentos e fazer deles ferramentas para continuar vivendo nesse mundo maluco e célere.

O analfabeto do Século XXI é aquele que perdeu o bonde da História. Resta chorarmos juntos...


Imagem: Google

sexta-feira, 23 de maio de 2014

HOJE É SEXTA-FEIRA


(...Enfiando o pé na jaca!)

Estamos na sexta-feira... Que dia milagroso é esse, capaz de ser o apanágio para resolver todos os males da humanidade?

Sexta-feira é o “casual day”. No trabalho as pessoas que usam comumente terno e gravata, deixam essa indumentária de lado e vestem uma roupa mais leve, camiseta, jeans e até bermuda. É o dia da preguiça, quando o cansaço faz a ansiedade pela espera do final do dia e de uma semana de trabalho.

Sexta-feira é o dia do “hapy-hour”, só alegria nos bares, com as pessoas bebendo, saboreando seus petiscos, falando, rindo muito, soltando os “diabos” represados ao longo da semana, especialmente os que têm “chefes bravos”.

Sexta-feira é o dia do “bebida e volante não combinam”. Muitos, porém, no primeiro trago esquecem essa verdade e “enfiam o pé na jaca”.  Consequências? Que bom seriam apenas as multas, mas os boletins de ocorrências não mentem e as tragédias familiares também não.

Sexta-feira é o dia da alegria, de ouvir música, da boa companhia, de dançar, rever pessoas... É o dia dos encontros, das novas amizades, dos reencontros, da busca de novos amores. É o dia da expectativa, da alegria pela conquista e também das frustrações pela colheita não realizada... E a dor de cabeça no dia seguinte? Aja água de coco!

Sexta-feira é o dia de pegar a estrada... O destino? Qualquer um... A montanha para quem deseja um clima mais ameno, pois a semana foi cansativa e estressante. A praia, para os que desejam agitação maior, para compensar uma semana modorrenta, burocrática e igualmente estressante. Sim, também pegar estrada para rever a família, matar as saudades da pequena cidade onde nasceu.

As estradas escondem suas armadilhas. Na ida há a pressa para chegar. Na volta também. Todos os atalhos são teoricamente válidos, inclusive trafegar pelo acostamento e na contramão. A lei? Que lei? Tragédias à vista... E tudo começou na sexta-feira.

Sexta-feira, enfim, é o dia de romper as amarras... Jogar tudo para o alto, arriscar pequenas e grandes aventuras. Afinal a vida é para ser vivida... E os incomodados que se mudem... Alto lá! Não é bem assim. Sexta-feira é um dia normal, tão normal quanto qualquer outro. 


E quem não sai para as baladas, não viaja, não tem parentes no interior, não vive adequadamente a sexta-feira? É lógico que vive! Que tal um vinhosinho, um tira-gosto preparado com carinho pela esposa amada, uma música boa ou um filme romântico? É tudo de bom... E o amor construído do dia-a-dia consolida-se, torna-se eterno...

E a vida segue, com os mesmos desafios de sempre!


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quinta-feira, 22 de maio de 2014

VIVER DE APARÊNCIAS

A vida é longa ou curta, dependendo da maneira como a encaramos. A grande verdade é que o tempo passa. E a velocidade desse tempo tem a ver com o momento que estamos vivendo. Se ansiosos, esperamos algo, o tempo é eterno... Se estivermos numa boa, num bom e alegre ambiente, o tempo é muito veloz.

E a vida é única, vive-se ou vive-se. Quando ela terminar restará apenas o que fizemos para marcar a nossa história. Mas a chance de permanecermos no anonimato é muito grande. Morremos da mesma maneira como nascemos e vivemos: sem acontecer... Principalmente quando vivemos de aparências.

Viver de aparências é um grande risco, para não falar que é uma bobagem sem tamanho, um desperdício de energia e de oportunidades.

Todos nós devemos viver de acordo com as nossas premissas, com as nossas possibilidades, com as nossas limitações.

Viver de aparência é viver a vida dos outros... É ter outras pessoas como modelo, sem perceber que essas pessoas são universos diferentes, com diferentes formas e expectativas em relação às coisas, à vida, enfim. O que é bom para um, necessariamente não há de ser bom para um número maior de pessoas. Gostos não se discutem.

Viver de aparência é ser superficial... Não tem jeito. Não tem como a gente se aprofundar, por exemplo, no conhecimento de assuntos para os quais não estamos preparados, ou não se coaduna com a nossa formação e interesse. As conversas não passam de futilidades, banalidades, inutilidades.

Viver de aparências é ser artificial... É aquela pessoa que esconde sua verdadeira identidade, portanto é falsa... E as conversas são plenas de subterfúgios, as opiniões são vazias e muitas vezes nada tem a ver com o assunto que está rolando naquela hora. Desviam as conversas, tornando-se desagradáveis.

Portanto, viver de aparências é desempenhar um papel social para o qual não estamos preparados, refletindo nos ambientes que freqüentamos, no trabalho principalmente. É sermos, no mínimo, medíocres.

As pessoas verdadeiras não combinam com pessoas que mentem. Não se misturam, logo se percebem. Quem vive de aparências não respeita sua essência nem o verdadeiro sentido de sua vida. Conhecem seu potencial e estão prontas para aproveitar as oportunidades que a vida oferece.

Sorte não existe. O que existe, e muitos confundem com sorte, é estar preparado, estar no lugar certo e na hora certa.  Apenas isso.

Para superar essa péssima característica de viver de aparências, é preciso aprender a dialogar com o seu coração, dar ouvidos às intuições e não dar importância às opiniões alheias.

Só assim é possível descobrir o caminho da vida que leve a concretização dos sonhos e encontrar a felicidade, sintetizada na fórmula: realização pessoal + realização profissional.



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quarta-feira, 21 de maio de 2014

DESAPEGAR-SE


Este assunto já foi tratado aqui. Vamos complementá-lo.

Desapegar-se das coisas materiais é um belo caminho para uma vida mais simples, mais leve e, o que é mais importante, feliz.

A vida ensina constantemente. E com o tempo vamos aprendendo que acumular coisas, sonhar de forma grandiosa, muito além da realidade é no mínimo desnecessário.

Chega um momento na vida que não dá mais para sonhar, por exemplo, em adquirir um imóvel financiado, sendo que os prazos de financiamento vão muito além da nossa expectativa de vida. E ainda deixar como a dívida herança. É um desperdício de energia, de dinheiro, de preocupações e de paz.

Outro exemplo é comprar um carro. Este significa despesas equivalentes a uma nova família. Há uma gama enorme de itens que são complementares ao veículo (e absolutamente necessários): seguro, manutenção periódica, eventuais multas, pneus, IPVA, Seguro obrigatório... E gente para dirigi-lo...

Mais um: viagem ao exterior. Basta um orçamento preliminar. Na ponta do lápis os valores são para assustar e fazer desistir de imediato. A viagem não pode ser planejada para poucos dias, pois, de fato, há muito o que ver e fazer lá. É preciso dinheiro para as passagens, para hospedagens, traslados, alimentação e as tradicionais lembrancinhas do tipo “estive lá e lembrei-me de você”. Além disso, ficam as despesas normais de casa para as quais deve haver as reservas financeiras.

Ainda a respeito da viagem ao exterior: o nosso país é grande, continental, e com certeza numa vida inteira não será possível conhecê-lo inteiramente. Então, a opção mais sensata, caso haja realmente possibilidade, é fazer o turismo interno, que apresenta todas as chances de ser mais barato, pois poderá ser realizado em períodos menores.

Desapegar-se dessas coisas não é desistir da vida. É simplesmente colocar os pés no chão. No entardecer da vida, na terceira idade ou na “melhor idade”, novas situações vão surgindo na vida, entre elas, a diminuição da renda, o aumento das despesas com planos de saúde, com medicamentos, com auxiliares domésticos.

Com o tempo, os valores da vida vão se alterando e até invertendo. Passam a ser mais importantes coisas simples, como um cantinho tranquilo para morar, o sossego de uma casa ou apartamento seguros, a possibilidade de viver fazendo aquilo que gosta, como leitura, TV, internet, pratica da religiosidade, enfim, coisas mais simples, mais cultural,  mais espiritual, menos material.

Assim será viver em desapego... E sem sobressaltos!


Imagem: Google


terça-feira, 20 de maio de 2014

VIVER, ERRAR E... ACERTAR


Existe o ser humano perfeito? Impossível saber. A perfeição é um sonho a ser buscado. Uma utopia. Para os místicos, perfeito só Deus.

Então, de nada adianta endoidar-se com a preocupação de ser perfeito. É um não viver, esquecer de atentar para as coisas boas da vida.

Do contrário, é necessário cultivar a idéia de acertar sempre, manter-se atento a todas as possibilidades, inclusive de algo dar errado.  E isso que o que mais acontece. Por isso alguns falam (principalmente os ditos entendidos em sociologia e psicologia) na teoria da “tentativa e erro”.

O erro é fonte de aprendizagem. É uma das formas que um bebê usa para aprender. Ele vai tentando, tentando, até que acerta. E aprende. Aprender com o erro é uma estratégia de vida.  As conquistas, as vitórias, o sucesso só são conseguidos após muitas tentativas e muitos erros.

A perfeição não pode ser uma prioridade absoluta, uma doença, uma obsessão.

O professor Marins (Luiz Almeida Marins filho / Anthropos Consulting) numa de suas palestras costuma dizer: “...Tente, faça, erre, erre muito. Acerte de vez enquando...”

Para realizar sonhos é preciso agir, dar um passo à frente, tentar sempre. Quem tenta sempre erra, não consegue o intento. Porém, todos aqueles que conseguiram, foi porque tentaram.

E se alguém vive só pensando em perfeição, em não falhar, não vai ter espaço em sua vida para tentar, errar e acertar... Não vai viver, não vai atingir seus objetivos e não encontrar a felicidade.

E nesse processo é essencial a disposição de fazer “loucuras”, pequenas loucuras, que são decisões radicais que precisam ser tomadas em vários momentos da vida. Esta, a vida, é feita de decisões constantes. Até mesmo o modo de despertar, de começar o dia, depende de uma decisão: começá-lo bem, de forma otimista, acreditando que tudo vai dar certo. Já no inicio do dia, não pode ser admitido o medo de errar. A vida recomeça todos os dias. Todos os dias todos têm as mesmas possibilidades.

O sucesso nessa batalha, entre erros e acertos, vai depender, sim, da postura de cada um: coragem, determinação, estudo, saber o que quer, vontade, ética, visão holística (do todo).

Assim, o melhor dos mundos, não o perfeito, estará à nossa disposição. 

A frase da imagem é eloquente!



Imagem: Facebook

segunda-feira, 19 de maio de 2014

CHICO BUARQUE DE HOLANDA - "MEU CARO AMIGO"

MÚSICA COMPOSTA EM 1976, EM FORMA DE CARTA DIRIGIDA AO TEATRÓLOGO AUGUSTO BOAL, NA ÉPOCA EXILADO EM LISBOA.

É UMA CRÍTICA AO REGIME MILITAR, INICIALMENTE LANÇADA COMO “MEUS CAROS AMIGOS”. UMA ESPÉCIE DE RELATO SOBRE A SITUAÇÃO  POLÍTICA DO BRASIL E COMO VIVIA O POVO SOB O JUGO DA DITADURA.


PASSADOS 38 ANOS A MÚSICA  PERMANECE ATUAL... EXTREMAMENTE ATUAL! 


Vídeo: Youtube 

sábado, 17 de maio de 2014

MARIO QUINTANA... SEMPRE!


Recordo ainda... E nada mais me importa...
Aqueles dias de uma luz mansa
Algum brinquedo novo à minha porta

Mas veio um vento de desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...

Estrada afora após segui... Mas aí,
Embora idade e senso eu aparente,
Não vos iluda o que aqui vai.

Eu quero meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... Acreditai...
Que envelheceu, um dia de repente!...



Imagem: Google

sexta-feira, 16 de maio de 2014

BRINCAR NA VIDA... BRINCAR COM A VIDA...


Brincar faz parte da vida. Aliás, é essencial para a vida... É necessária, tanto quanto é um direito. Especialmente as crianças. Estas aprendem brincando... Ou, melhor, brincando aprendem...

O brincar e as brincadeiras favorecem a socialização e a interação das crianças com o meio e com as outras crianças. Com os adultos também.

O espírito da brincadeira deve acompanhar as pessoas ao longo da vida. Faz as pessoas simpáticas, empáticas, acessíveis. Pessoas assim fazem a alegria do ambiente, tornam as horas agradáveis e até roubam a cena.

Porém, alguns cuidados são necessários. Brincadeira sim, irresponsabilidade não! As brincadeiras, em momentos errados, podem ser sinônimas de irresponsabilidade, de prodigalidade.

Há um aspecto jurídico que envolve as pessoas pródigas. Elas são esbanjadoras, gastam mais do que possuem ou necessitam. Generosas demais se despojam daquilo que possuem. Elas são consideradas incapazes pela justiça e impedidas de alguns atos na vida. Não inspiram confiança... Isso é muito sério.

Não se brinca com os sentimentos alheios. Sentimentos feridos deixam marcas indeléveis, machucando definitivamente as almas das pessoas. Geram infelicidades.

Brincar no durante o trabalho pode causar prejuízos às empresas e custar o seu emprego.

Brincar ao volante se sujeita a acidentes, comprometendo vidas.

Brincar em determinadas situações, menosprezar avisos, orientações e conselhos, causará prejuízos às próprias pessoas e aos outros. Exemplo? Desprezar os avisos de presença de tubarões na praia e avançar mar adentro.

Brincar com decisões sérias pode ser o divisor de águas entre a alegria e a tristeza, a entre a felicidade e a infelicidade... Não se pode errar quando se trata de decisões definitivas...

É muito legal ser uma pessoa alegre, brincalhona. É também muito importante ser sério no momento em que se deve ser sério.

A vida é assim... É bela e vale a pena ser vivida, com alegria, determinação e muita, muita responsabilidade.


Imagem: Google

quarta-feira, 14 de maio de 2014

NASCER DE NOVO


Quantas vezes ouvimos esta frase: “Ele nasceu de novo...

Nasceu de novo porque sobreviveu a um acidente grave. Nasceu de novo porque superou uma doença também muito grave... Nasceu de novo porque encontrou o amor de sua vida... Nasceu de novo porque voltou para casa, como filho pródigo, voltou para casa após jogar tudo fora... Nasceu de novo porque deixou uma vida mundana, de erros, e aderiu a uma religião e passou a regrar a sua conduta. Nasceu de novo porque conseguiu sair do mundo das drogas...

Tanta gente nasce de novo, quer tenham fé ou não... Como tanta gente não tem o mesmo destino, pois não conseguem enxergar óbvio, a realidade que todo mundo vê e ele não.

Existe um texto bíblico a respeito e o cara ficou embascado quando Jesus disse-lhe para nascer de novo (isto é, mudar de vida). Ele (Nicodemos, líder dos fariseus) começou a imaginar que deveria voltar ao ventre de sua mãe... Quanta ignorância. E isso aconteceu naquele tempo e acontece hoje! As pessoas não entendem ou fazem de conta que não entendem. Preferem a morte...

Mensagem de John Lennon: “Quando fizer algo nobre e belo e ninguém notar, não fique. Pois o sol toda manhã faz um lindo espetáculo e, no entanto, a maioria da platéia ainda dorme”.  Ou está morta...

Na verdade, todos, indistintamente todos que acordam de manhã, após uma noite de sono (boa ou má), nascem de novo. Dizemos que acordam... Quantos não acordam, morrem dormindo!

Portanto, a cada amanhecer, a cada “nascer de novo”, é uma nova oportunidade para mudar de vida, fazer a diferença, escrever novos capítulos da sua história.

Fechamos com as palavras de Augusto Cury: “Jamais desista das pessoas que ama. Jamais desista de ser feliz. Lute sempre pelos seus sonhos. Seja profundamente apaixonado pela vida. Pois a vida é um espetáculo imperdível”.

Você que acabou de ler este texto só pode fazê-lo porque nasceu de novo, está vivo! Portanto, a vida, a alegria, o amigos, a felicidade lhe esperam!


Imagem: Google


DESERTOS E OASIS


Desertos são regiões da terra onde as chuvas são raras ou inexistentes, o solo é dominado pela areia e a vida animal e vegetal é praticamente inexistente. Muito menos para a vida humana. Quase 20% da superfície continental do planeta é desértica. Os desertos podem esconder em seu interior muitas riquezas, por isso eles são muito disputados politicamente. Mas isso não nos interessa... Interessa mesmo os seus simbolismos, pois os desertos acontecem intensamente na vida humana.

E haja desertos... (Que na sua origem grega significa “abandono!)

Quem está no meio do nada, está no deserto. Quem vive uma intensa solidão ou abandono ou um longo período de dificuldades, está vivendo um “deserto”... E cheio de tempestades (de areia).

Um professor que em sua aula não há interessados, uns dormem, outros ouvem música, outros namoram ou estudam disciplinas diferentes, também está num deserto.

Numa rua, praia, praça, abandonadas, estamos caminhando num deserto. Os desertos escondem muitos perigos. Quem está num deles ou vivendo um deles, precisam urgentemente encontrar um Oasis.

Oasis são regiões no meio dos desertos que são dotadas de vegetação natural e água potável, sinônimos de vida. São essenciais para apoio às rotas, especialmente de caravaneiros que cruzam os desertos. Na vida os Oasis são os apoios que acontecem ou que surgem para salvar ou resgatar pessoas que estão vivendo os seus desertos.

Quando físicos (geográficos) são definitivos. Os Oasis sobrevivem e se os homens não cuidar deles, podem desaparecer.

Na vida os desertos são relativos, porém, igualmente tempestuosos. Eles podem ter fim, são transformáveis. Mutáveis, dependendo da disposição de luta de quem os estão vivendo.

Muitas religiões recomendam a prática de retiros solitários, chamados de “desertos” para momentos de reflexão e retomada de vida.

Assim, quando alguém se encontra no meio do nada, e no meio do nada se encontra, ou se reencontra, se reconhece, se transforma e assume uma nova vida. 

Para um barco que não tem rumo, qualquer vento serve. Não deve ser assim, A solidão é necessária... A luta essencial... Saber aonde se quer chegar, fundamental.

Os Oasis são essenciais para quem está no deserto. Assim como os desertos, eles estão dentro de cada um. É um sonho, um objetivo, uma meta, um merecimento.


Imagem: Facebook

terça-feira, 13 de maio de 2014

QUEM VÊ CARA VÊ CORAÇÃO?


Há no coração humano um espaço que ninguém tem acesso, menos a própria pessoa e Deus. Aliás, esta é, segundo alguns filósofos, uma das provas que Deus existe.

Portanto, é arriscado o exercício de adivinhação, do tipo “eu sei o que você está sentindo”. Não, não sabe... E é uma grande furada dar conselhos sem conhecer mais profundamente a pessoa, sua história de vida, seus dramas, suas derrotas, suas vitórias, suas decepções e suas alegrias.

Há muita prepotência e arrogância espalhadas por aí. Donos absolutos da verdade. Ao impor suas idéias cometem injustiças e ferem ainda mais o coração sofrido das pessoas.

Quem vê cara não vê coração
(Dito popular, autor desconhecido).

Uma pessoa pode estar numa roda de amigos, conversando animadamente, mas seus olhos de vez em quando se perdem no horizonte, deixando transparecer dor, angústia, ansiedade, sofrimento. Uma vez em casa, é plena de incertezas e seus olhos nadam em lágrimas. É síndrome do palhaço, que faz a plateía rir, mas seu coração está partido.

Todas as pessoas são dignas de um cuidado humanizado e humanizante. É a ética do cuidado. Segundo Leonardo Boff:
“O cuidado está ligado essencialmente à vida, pois esta sem o cuidado, não persiste. Daí haver uma tradição filosófica que nos vem da antiguidade (a fábula-mito 220 de Higino) que define o ser humano como essencialmente um ser de cuidado. A ética do cuidado protege, potencia, preserva, cura e previne. Por sua natureza não é agressiva e quando intervém na realidade o faz tomando em consideração as conseqüências benéficas ou maléficas da intervenção. Vale dizer, se responsabiliza por todas as ações humanas. Cuidado e responsabilidade andam sempre juntos”.

Só podemos pensar em cuidar da natureza, se aprendemos a cuidar das pessoas, especialmente de quem está próximo de nós. Cuidar é olhar as pessoas com outros olhos. É sair de si, abandonar o egoísmo. É partilhar diálogos, tempo, consideração. É saber ouvir.

Em alguns lugares a miséria está sendo eliminada. Porém, a modernidade gera outras formas de miséria, de pobreza, tendo como fio condutor a falta de cuidado, o abandono. Daí sobrevém as mazelas (drogas, vícios, dependências, depressão, doenças psicológicas).

Portanto, antes de julgar é preciso saber se estamos imbuídos da ética do cuidado. Por trás de uma fisionomia calma ou da maquiagem de um palhaço, pode estar uma alma entristecida, precisando de atenção, de cuidado.

Assim, estamos nos aproximando da compreensão de parte do mistério do ser e da alma humana.


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segunda-feira, 12 de maio de 2014

UM CORAÇÃO ABERTO PARA A ALEGRIA




“Senhor, dá-me, hoje e sempre, um coração aberto para a alegria...”.

Esta é a oração de uma pessoa sempre feliz, A felicidade não é algo que vem de graça. Ela é conquistada. Isto é, é fruto de uma disposição interior de oferecer (amor, amizade, alegria, boas palavras, otimismo) antes de receber.

É muito chato estar perto de alguém que exala pessimismo pelos poros. Pergunta-se a ela “Como vai?” Ela responde: “Mais ou menos. Não estou bem, não.” E começa um rosário de lamentações.

É pessimismo sempre. Se for convidada para sair, a desculpa é que “vai chover”. Não segue com um diálogo, pois logo discorda. Não quer saber de cultura geral, de arte (incluindo música), de política, de economia. Ah! Sim... Gosta de temas lúgubres, tais como crimes, estupros, corrupção, maldades em geral. Pessoas assim têm uma alegria: discutir os defeitos das outras pessoas.

Pessoas fechadas para alegria são negativas. Negativismo atraí negativismo. É um circulo vicioso. Onde elas colocam as mãos estragam. Até fechaduras de aço inoxidável são corroídas. Azedas por natureza,perdem em azedume para o limão cravo.

Quando são instigadas a relatar suas vidas, sai de baixo. Só tragédia. São extremamente carentes e querem chamar a atenção, ser o centro de tudo, das conversas, do mundo, enfim... Arrogantes, tediosas, entediantes e solitárias, quanto menos enxergam sua realidade, mais se afundam no poço da solidão.

São pessoas frágeis, incapazes de lutar, impossíveis de serem ajudadas.

Como esperar que pessoas com tais características, por exemplo, encontrem outras pessoas que queiram conviver com elas, numa relação a dois? Quem terá a capacidade de permanecer ao lado dela? Se isso acontecer, seria bom examinar o seu estando mental... Ou ser muito mais carente...

Com as pessoas com o coração aberto para a alegria tudo diferente. Ainda que as dificuldades sejam muitas, a maneira de encarar as realidades, tendo como base o otimismo, a fé, a vontade de lutar, reforçam as possibilidades de vitórias. O mundo é mais bonito, florido, cheio de alegria. Os amigos estão por perto e por isso não tempo nem motivos para o tédio. Agregam valor à sua vida e à vida das pessoas que lhe cercam.

Apesar dos pesares, pessoas assim têm muito mais possibilidades de serem felizes.



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domingo, 11 de maio de 2014

MÃE,,, MÃE!


Estatura mediana, pele clara, olhos azuis... Batalhadora! Primeiras características de uma MÃE... MÃE!

Batalhadora, sem deixar de ser mãe e esposa. Sua cumplicidade com o marido era exemplar. Com isso ensinou que o respeito tinha de ser a chave da convivência. O marido a entendia muito bem. Deus o chamou muito cedo... (Pena? Ou Deus tinha algo melhor para ele?).

Sem o marido, assumiu a condição e pai e mãe...

No o seu trabalho, cumpria à risca os horários, porém não se descuidava do lar, onde era a soberana, e onde não deixava de colocar sua marca, seu senso de organização...

Visionária, enxergava o presente, mas especialmente o futuro. Antecipava-se aos fatos, emitindo os alertas e dando as orientações...

Acolhedora, tanta gente sentiu o seu afago, a sua acolhida, o seu tratamento igualitário.

Educadora, jamais deixou de ensinar aos seus filhos e a todos aqueles que estavam sob seus cuidados. Nenhum assunto lhe era estranho e sabia tratá-lo com autoridade.

Discreta... Assim agia para orientar os filhos, inclusive os adotivos, sem colocá-los em situações de constrangimentos.

Olhos azuis, penetrantes, eloqüentes. Comunicava-se apenas com eles. Seus filhos os entendiam muito bem.

Moderna, amante da leitura, fazia questão ela e seus filhos tivessem acesso às revistas e aos livros. Em cada quarto havia uma escrivaninha para facilitar-lhes os estudos e as diversas leituras. Até na banca de revista tinha uma conta aberta para que seus filhos tivessem acesso às revistas.

Seu maior sonho: ver seus filhos formados, preparados e prontos para ter na vida.

Verdadeira, sem meias palavras, ia direto ao assunto. Entendia claramente o que não podia deixar para ser resolvido amanhã.

Despachada, sabia resolver seus problemas, apenas comunicando aos filhos que, por exemplo, estava viajando para a cidade natal e providenciar algum documento de que necessitava.

Mãe... Mãe!

Mãe assim, ao atender ao chamado de Deus, com certeza revolucionou o céu. Com um dos seus filhos formam uma grande dupla. Por aqui, sua presença é contínua.

Perenes sãos os seus ensinamentos... Felizes as lembranças... Eterna a saudade.



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sábado, 10 de maio de 2014

MÃE


Mãe
Teu amor é o meu amor
Tua paz é a minha paz
Tuas lágrimas, minhas lágrimas
Quero ser também o teu sorriso

Mãe
Mesmo que chore por mim,
Ainda te farei sorrir

Mãe
Tu me empurras
Tu me seguras
Tu me levantas
Tu me fazes colocar os pés no chão
És um modelo de amor

Mãe
Cante nos meus ouvidos
Mesmo que eu esteja dormindo
Quero sonhar um mundo novo

Mãe
Pode haver amor maior do que...
Aquele que dá a vida?

Zz



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