sexta-feira, 23 de maio de 2014

HOJE É SEXTA-FEIRA


(...Enfiando o pé na jaca!)

Estamos na sexta-feira... Que dia milagroso é esse, capaz de ser o apanágio para resolver todos os males da humanidade?

Sexta-feira é o “casual day”. No trabalho as pessoas que usam comumente terno e gravata, deixam essa indumentária de lado e vestem uma roupa mais leve, camiseta, jeans e até bermuda. É o dia da preguiça, quando o cansaço faz a ansiedade pela espera do final do dia e de uma semana de trabalho.

Sexta-feira é o dia do “hapy-hour”, só alegria nos bares, com as pessoas bebendo, saboreando seus petiscos, falando, rindo muito, soltando os “diabos” represados ao longo da semana, especialmente os que têm “chefes bravos”.

Sexta-feira é o dia do “bebida e volante não combinam”. Muitos, porém, no primeiro trago esquecem essa verdade e “enfiam o pé na jaca”.  Consequências? Que bom seriam apenas as multas, mas os boletins de ocorrências não mentem e as tragédias familiares também não.

Sexta-feira é o dia da alegria, de ouvir música, da boa companhia, de dançar, rever pessoas... É o dia dos encontros, das novas amizades, dos reencontros, da busca de novos amores. É o dia da expectativa, da alegria pela conquista e também das frustrações pela colheita não realizada... E a dor de cabeça no dia seguinte? Aja água de coco!

Sexta-feira é o dia de pegar a estrada... O destino? Qualquer um... A montanha para quem deseja um clima mais ameno, pois a semana foi cansativa e estressante. A praia, para os que desejam agitação maior, para compensar uma semana modorrenta, burocrática e igualmente estressante. Sim, também pegar estrada para rever a família, matar as saudades da pequena cidade onde nasceu.

As estradas escondem suas armadilhas. Na ida há a pressa para chegar. Na volta também. Todos os atalhos são teoricamente válidos, inclusive trafegar pelo acostamento e na contramão. A lei? Que lei? Tragédias à vista... E tudo começou na sexta-feira.

Sexta-feira, enfim, é o dia de romper as amarras... Jogar tudo para o alto, arriscar pequenas e grandes aventuras. Afinal a vida é para ser vivida... E os incomodados que se mudem... Alto lá! Não é bem assim. Sexta-feira é um dia normal, tão normal quanto qualquer outro. 


E quem não sai para as baladas, não viaja, não tem parentes no interior, não vive adequadamente a sexta-feira? É lógico que vive! Que tal um vinhosinho, um tira-gosto preparado com carinho pela esposa amada, uma música boa ou um filme romântico? É tudo de bom... E o amor construído do dia-a-dia consolida-se, torna-se eterno...

E a vida segue, com os mesmos desafios de sempre!


Imagem: Google


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